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Estado de Minas

Superlotação prejudica atendimento no Hospital Infantil João Paulo II

A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) emitiu nota, na tarde desta sexta-feira, orientando usuários a procurar outras unidades de saúde por causa da situação


postado em 15/04/2016 14:32 / atualizado em 15/04/2016 21:56

Os médicos vão priorizar os atendimentos urgentes e às emergências(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)
Os médicos vão priorizar os atendimentos urgentes e às emergências (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)

Antes mesmo de atingir o mês com maior demanda, o Hospital Infantil João Paulo II, referência no atendimento pediátrico no Estado, já está superlotado. A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) emitiu nota, na tarde desta sexta-feira, orientando os usuários a procurar outras unidades de saúde por causa da situação. Os médicos vão dar prioridade aos atendimentos urgentes e às emergências.

De acordo com a Fhemig, todos os 150 leitos do hospital estão ocupados. Destes, 16 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 110 de internação e 24 na sala de observação da urgência. A lotação fica evidente nos números passados pela fundação. Por dia, segundo dados do hospital, de seis a 10 pacientes são acomodados nos corredores da unidade de urgência para aguardar vagas em leitos.

A situação crítica acontece mesmo com a contratação de médicos. Segundo a Fhemig, mais de 10 profissionais reforçaram a equipe na última semana, totalizando mais de 50 pediatras contratados nos últimos oito meses. Para tentar atender a demanda, estão sendo realizados plantões extras. Dois novos consultórios médicos foram construídos emergencialmente, aumentando o total para oito. A sala de espera também foi ampliada com tenda e bancos.

Somente nos três primeiros meses deste ano, mais de 10 mil atendimentos foram realizados no hospital. Do total, 65% são de pacientes de Belo Horizonte. O restante, 35%, são de pessoas moradoras de cidades na região metropolitana. Hoje, de acordo com a Fhemig, a procura é superior a 300 pacientes/dia, com desistências e períodos longos de espera para os pacientes classificados com quadro pouco urgente. O pico de atendimento, segundo análises feitas nos últimos cinco anos, ocorre em maio. A estimativa para abril é de 7 mil atendimentos de urgência.


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