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Estado de Minas

PMs envolvidos em morte de jovem em boate de Contagem têm prisão preventiva decretada

Os dois estão presos em batalhões da PM. A Polícia Civil também pediu a prisão de um terceiro envolvido no caso. Ouvidoria de Polícia acompanha as investigações


postado em 11/04/2016 16:24 / atualizado em 11/04/2016 22:09

Cristiano cursava o 5º período de direito na Fumec(foto: Reprodução/Facebook)
Cristiano cursava o 5º período de direito na Fumec (foto: Reprodução/Facebook)
Os soldados Jonathas Elvis do Carmo, de 27 anos, e Jonas Moreira Matias, de 28, tiveram a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira pela morte do estudante Cristiano Guimarães Nascimento, de 22, na porta de uma boate em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os dois estão presos em batalhões da PM. A Polícia Civil também pediu a prisão de um terceiro envolvido no caso, mas a identidade dele não foi revelada.

A confusão que o levou à morte ocorreu pouco depois das 4h30 de sexta-feira, em um estabelecimento no Bairro Novo Eldorado. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma testemunha, que estava junto a Cristiano, informou que os dois saíam do imóvel, quando a vítima disse que algumas pessoas queriam agredi-la. Os suspeitos cercaram os dois e começaram as agressões. O amigo de Cristiano contou que teria tentado separar a briga, mas também acabou agredido. Um outro homem, de 41, foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Contagem. A PM foi acionada, mas quando chegou ao local do crime o jovem já estava morto. Os agressores fugiram antes da chegada dos militares.

Os policiais acusados das agressões foram presos depois que a arma de um deles foi encontrada nas proximidades da boate. Em depoimento, os PMs disseram que o tumulto começou fora da boate, por causa de um balde de cerveja. Versão contestada pelo delegado Alexandre Oliveira, responsável pelo caso, que teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram a briga dentro do estabelecimento.

Nesta segunda-feira, o pai de Cristiano procurou a Ouvidoria-Geral do Estado (OGE) para pedir que a Ouvidoria de Polícia acompanhe o caso. O ouvidor de polícia, Paulo Alkmim, pediu a abertura de dois procedimentos, um na Corregedoria da Polícia Militar (PM) e outro na Promotoria de Direitos Humanos, para investigar as agressões que levaram à morte do jovem.

Os dois policiais estão presos em diferentes batalhões da PM na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um deles está no 48º, localizado em Igarapé, e outro no 41º, na Região do Barreiro.


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