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Estado de Minas

Muro do batalhão do Exército que caiu em BH vira ameaça na calçada

O acidente causado por um temporal em 12 de fevereiro, durante o carnaval, acabou criando uma armadilha para pedestres que circulam pelo local


postado em 06/04/2016 06:00 / atualizado em 06/04/2016 07:35

Parte do muro do 12º BI que desmoronou há quase 2 meses não foi recomposta e pedestres como Hedinara e os filhos enfrentam dificuldades ao passar pelo local (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Parte do muro do 12º BI que desmoronou há quase 2 meses não foi recomposta e pedestres como Hedinara e os filhos enfrentam dificuldades ao passar pelo local (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Prestes a completar dois meses de desabamento, a parte desmoronada do muro do 12º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, na esquina das ruas Gonçalves Dias e Uberaba, no Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, até hoje não foi recomposta. O acidente causado por um temporal em 12 de fevereiro, durante o carnaval, acabou criando uma armadilha para pedestres que circulam pelo local. A calçada em frente ao muro também está destruída, com buracos e desníveis. Como há uma interdição restringindo o espaço aos pedestres, só resta caminhar por uma área espremida entre uma árvore e as estacas de madeira que bloqueiam a área de segurança, aumentando a chance de acidentes.


A dona de casa Hedinara Moreira, de 34 anos, passou ontem pelo local com dificuldades para segurar os dois filhos pequenos, Maria Eduarda e Luiz Eduardo. Preocupada com as crianças, ela quase se descuidou da própria segurança, já que a passagem foi feita com muita dificuldade, tendo que saltar um cano no meio do caminho. “Isso daqui está extremamente perigoso, principalmente para quem tem crianças”, diz ela. Na ocasião em que o muro desabou, uma quantidade de terra foi movimentada perto de uma das instalações da unidade. A situação motivou até a colocação de um posto de vigilância no local, já que o 12º Batalhão de Infantaria é um local com armazenamento de materiais importantes, como armas e munições.

Na região há vários hospitais, clínicas e laboratórios. “Imaginaquanta gente que circula por aqui em busca desses serviços. Eu mesma quase virei o pé”, disse a instrumentadora Patrícia Bessa, de 35.

A única coisa que foi feita desde a queda de parte do muro foi a retirada dos escombros e colocação de estacas e fita plástica. A árvore que ocupa quase metade do passeio afunila ainda mais a passagem.

A Prefeitura de BH informou, por meio da Regional Centro-Sul, que a fiscalização já vistoriou o local e solicitou ao Comando do 12º Batalhão de Infantaria que fizesse a limpeza da calçada. “O Comando da unidade se comprometeu a manter o local limpo e sob constante vigilância até que os reparos no muro possam ser efetuados, conforme a previsão orçamentária e após prazo legal de abertura de licitação”, diz o texto.

O 12º BI informou que já solicitou  que a empresa responsável pela obra do muro repare o dano, pois o serviço está dentro do período de garantia. “O 12º BI determinou a abertura de um processo administrativo para solucionar a questão o mais rápido possível”, acrescentou.


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