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Estado de Minas

Professores da UFMG e UFV integram lista dos 3 mil pesquisadores mais influentes do planeta

Ado Jorio, da UFMG, e Adriano Nunes-Nesi, da UFV, estão na relação divulgada pela Thomson Reuters


postado em 15/01/2016 14:53

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Dois mineiros estão na seleta lista dos cientistas mais influentes do planeta: Ado Jorio, do departamento de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Adriano Nunes-Nesi, da a área de biologia vegetal da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O grupo conta com outros dois brasileiros: Álvaro Avezum, do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, e Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).

A lista, batizada de The World’s Most Influential Scientific Minds (Mentes científicas mais influentes do mundo) e divulgada pela Thomson Reuters, conta com cerca de três mil pesquisadores de 21 áreas.

O levantamento, que é compilado pela divisão de propriedade intelectual da agência, com base na análise de papers publicados no período de 2003 a 2013, reúne os autores que tiveram seus trabalhos entre os 1% mais citados no ano de sua publicação.

“É importante ver brasileiros na listagem, porque ainda prepondera no Brasil o conceito de que tecnologia e conhecimento devem ser importados, e não desenvolvidos. Embora eu tenha muitas cooperações internacionais, o que é comum para quem trabalha com desenvolvimento científico, o trabalho que desenvolvi nos últimos 14 anos foi realizado majoritariamente no Brasil, principalmente na UFMG e no Inmetro”, disse o professor Ado Jorio, de 43 anos.

O professor, que leciona na UFMG desde 2002, trabalha com pesquisa e desenvolvimento de instrumentação científica em óptica para o estudo de nanoestruturas com aplicações em novos materiais e biomedicina. Ado concluiu a graduação em física, em 1993, e doutorado, seis anos depois, ambos na instituição em que leciona. Em 2001, concluiu o pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde trabalhou com propriedades ópticas de nanomateriais, com foco em espectroscopia raman e óptica de nanomateriais de carbono.

“Hoje, sabe-se que a inovação é uma necessidade para o desenvolvimento sócio-econômico. O Brasil precisa investir mais na formação de recursos humanos e no desenvolvimento científico, para que o número de brasileiros neste tipo de lista aumente e a população possa sentir de forma mais efetiva o efeito deste investimento”, deseja Ado.


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