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Estado de Minas

Corpo de mineiro encontrado em Angra dos Reis é sepultado em Minas

Pescador estava desaparecido desde o fim do mês passado, quando uma escuna naufragou no litoral do Rio de Janeiro


postado em 10/12/2015 13:44 / atualizado em 10/12/2015 13:54

O corpo de Atail de Almeida Bezerra, um dos mineiros que estava desaparecido no mar de Angra dos Reis, no Litoral Sul de Rio Janeiro, foi sepultado na início da tarde desta quinta-feira, em Arantina, no Sul de Minas. O pescador foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no último sábado, na Restinga da Marambaia, em Barra de Guaratiba, e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na capital fluminense. Segundo uma pessoa ligada à família de Bezerra, o corpo chegou à cidade mineira por volta das 11h30 e enterro aconteceu no cemitério municipal.

O Corpo de Bombeiros e a Marinha seguem com as buscas pelos demais pescadores que desapareceram após o barco em que estavam naufragar. O naufrágio ocorreu em 28 de novembro e as vítimas participavam de um torneio de pesca. Outras nove foram resgatados com vida.

De acordo com o tenente Renato Xisto, dos bombeiros de Angra, duas lanchas da corporação estão percorrem uma área entre as bahias de Angra, Mangartiba e Paraty. Um helicóptero também auxilia nas buscas, que devem se estender por um período até 30 dias depois do naufrágio, conforme o tenente.

Xisto explicou ainda que nas primeiras horas após o acidente a probabilidade de encontrar as vítimas é maior devido à influência de correntes marítimas.

Estão desaparecidos o vice-prefeito do município, José Geraldo da Silva, de 47 anos, o dono de oficina mecânica Wellington Sandro da Costa, de 44, o proprietário de bar Fernando Carlos, de 44, o pedreiro José Francisco de Assis Silva, de 48. Eles faziam parte de um grupo de 45 pessoas que participavam de um torneio de pesca esportiva. A Marinha informou que vai instaurar Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN). O prazo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido é de 90 dias.

A escuna Minas Gerais, que levava os desaparecidos, foi localizada por mergulhadores no início deste mês. A embarcação estava a cerca de 900 metros da Ilha dos Meros, a 36 metros de profundidade. Os bombeiros não tiveram como fazer as buscas internas. A Em.com.br entrou em contato com o prefeito Francisco Carlos Ferreira Alves, mas as ligações não atenderam.


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