De acordo com o presidente, especialistas de várias áreas, brasileiros e estrangeiros, foram acionados logo que a Barragem do Fundão se rompeu, e ainda há outros profissionais multidisciplinares chegando para auxiliar nos trabalhos de investigação. “Logo de imediato, com a ocorrência da tragédia a gente já trouxe os especialistas. Ainda está chegando gente. À medida em que vão trocando informações entre eles, vão nos requisitando outros especialistas, como sismologia, isso está acontecendo”, afirma.
Vescovi citou entre os acontecimentos daquele dia apenas a notícia de institutos científicos de um pequeno tremor de baixa profundidade, mas não adiantou nenhuma outra hipótese para a ruptura da barragem. “É uma investigação complexa que está sendo feita agora. Não podemos precisar ainda todos os momentos. O que de fato aconteceu nessa barragem envolve várias ciências. Envolve geotecnia, geologia, mecânica de solos, mecânica de fluidos. Nós temos um corpo ali, uma barragem que estava sendo operada, monitorada, licenciada, dentro dos padrões que se entende serem os melhores padrões de operação de uma barragem. Então, todos os fatores topográficos da barragem, todos os fatores de operação estavam em dia”.
Ele informou, ainda, que a barragem nunca apresentou nenhuma fragilidade. “Tínhamos auditoria e um corpo de governança internacional que vinha três vezes por ano fazer monitoramento. Então, era um plano que era muito elogiado. Nunca ficamos apenas com a nossa expertise interna, sempre buscamos gente de fora para isso”, concluiu.
