![(foto: Polícia Civil/Divulgação) (foto: Polícia Civil/Divulgação)](https://i.em.com.br/NlepUiASLS4tVbasOw3_49a5cYQ=/332x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/10/24/701073/20151024142745222959i.jpg)
Depois de ter sido fechado em junho e voltar a abrir as portas, um bingo clandestino foi alvo de operação da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e do Ministério Público. A batida policial, que resultou no fechamento do lugar, ocorreu na noite de ontem, quando cerca de 400 pessoas jogavam. O jogo de azar era realizado em um galpão no Bairro Parque Recreio.
O trabalho de investigação, chefiado pela 1ª Delegacia de Contagem, teve duração de seis meses. Nesse período, a equipe de policiais descobriu o bingo, que já havia sido alvo de outras operações policiais. Oito pessoas, que trabalhavam no bingo, foram conduzidas à Delegacia de Plantão de Contagem, onde foram ouvidas, assinaram o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e liberados. Também foram apreendidos computadores com conteúdos que serão apurados na investigação. Não foi feita apreensão de dinheiro.
A atividade de bingo é proibida no Brasil com base no artigo 50 da Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei Nº 3.68/1941). O texto diz que estabelecer ou explorar jogo de azar em lugar público ou acessível ao público, mediante o pagamento de entrada ou sem ele, resulta em prisão simples, de três meses a um ano, e multa, estendendo-se os efeitos da condenação à perda do mobiliário. A pena é aumentada de um terço, se existir menor de 18 anos entre empregados ou participantes do jogo.