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Estado de Minas

Grande BH tem quinto menor índice de vulnerabilidade do país

De maneira geral, 16 regiões metropolitanas do Brasil apresentaram melhora na classificação de vulnerabilidade, segundo o Ipea. Mas todas ainda precisam evoluir


postado em 05/10/2015 17:30 / atualizado em 05/10/2015 19:08

A região metropolitana de Belo Horizonte tem o quinto menor índice de vulnerabilidade social (IVS) entre as 16 regiões metropolitanas analisadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A RMBH subiu duas posições em 10 anos e, ao reduzir o IVS de 0,418 para 0,303, conseguiu sair da classificação de alta para média vulnerabilidade. Os dados são da publicação Índice de Vulnerabilidade Social – Regiões Metropolitanas, divulgada ontem.

O trabalho foi desenvolvido em parceria com a Fundação João Pinheiro e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e apresenta a evolução das 16 regiões metropolitanas entre 2000 e 2010, identificando situações indicativas de exclusão e vulnerabilidade social, levando em conta os fatores infraestrutura urbana, capital humano, e renda e trabalho.

Segundo a coordenadora administrativa do projeto dentro da Fundação João Pinheiro, Maria Izabel Marques do Valle, em BH e região o fator que mais influenciou foram as melhorias ligadas emprego e renda. A infraestrutura urbana, no entanto, precisa melhorar bastante.

“Destacam-se os indicadores referentes à população desocupada com 18 anos e mais, e pessoas em domicílios com renda per capita menor que meio salário mínimo e com dependentes idosos. Esses dois indicadores diminuíram, contribuindo para a redução da vulnerabilidade. Já o percentual de pessoas com 18 anos e mais e sem ensino fundamental completo e com ocupação informal continua crítico, apontando para a necessidade de investimentos nesse grupo”, informa.

Anda de acordo com Maria Izabel, na RMBH, em 2000, o IVS mostrava que as regiões Centro e Centro-Sul, de BH e Nova Lima basicamente, eram as que concentravam as vulnerabilidades baixa e muito baixa, enquanto os eixos leste e oeste da RMBH em geral mostravam regiões com alta e muito alta vulnerabilidade. “Em 2010, o Centro e Centro-Sul ampliam as vulnerabilidades baixa e muito baixa e o entorno melhora significativamente, com média e baixa vulnerabilidade em geral, mantendo-se como alta vulnerabilidade os municípios de Caeté e Esmeraldas”, continua. Ela acrescenta que não há nenhuma região com muito alta vulnerabilidade.

BRASIL Nas 16 regiões metropolitanas pesquisadas (Belém, Belo Horizonte, Vale do Rio Cuiabá, Curitiba, Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Grande São Luís, São Paulo e Grande Vitória), o IVS melhorou. No ano 2000, não havia nenhuma região do país com baixa ou muito baixa vulnerabilidade. E as regiões melhor classificadas tinham vulnerabilidade apenas média (Porto Alegre, São Paulo e Curitiba). Dez anos depois, ainda não houve nenhuma que avançasse para o índice de vulnerabilidade muito baixa, mas quatro já alcançaram o status de baixa vulnerabilidade: Porto Alegre, Cuiabá, Curitiba e São Paulo. A RMBH vem em quinto, com média vulnerabilidade.


Das regiões que obtiveram melhor desempenho na redução do IVS, o destaque ficou com o Vale do Rio Cuiabá, com redução de 31,1%, o que fez com que a região subisse da sexta para a segunda posição entre as regiões metropolitanas com menor vulnerabilidade. Por outro lado, foi a região metropolitana de Goiânia que menos desenvolveu, com redução de apenas 21,6% do IVS, o que a fez cair do quarto para o oitavo lugar em 2010.

O pior IVS entre as regiões analisadas foi registrado em Manaus, única região com classificação de vulnerabilidade alta (0,415) em 2010. No ano 2000, a região de Manaus já era a pior classificada, na época com classificação de vulnerabilidade muito alta (0,560). Mesmo assim, houve redução de 25,9%.

Confira a evolução das 16 regiões metropolitanas pesquisadas:

(foto: Ipea/Divulgação)
(foto: Ipea/Divulgação)

(foto: Ipea/Divulgação)
(foto: Ipea/Divulgação)
 


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