
De acordo com a Polícia Civil, o lote onde ocorreu o crime foi deixado como herança para Igor e seu irmão Paulo. No local, existem duas casas, sendo que em uma Vanessa morou com Paulo até ele falecer. Após a morte do companheiro, ela continuou a morar na casa e reivindicava a posse do imóvel. Algum tempo depois, contrariando Igor, ela teria, inclusive, alugado o local para o funcionamento de um lava jato.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Alice Batello, Igor queria que o proprietário do lava jato deixasse o local, e o expulsou dali. Após o ocorrido, o locatário ligou para Vanessa e colocou fim à relação contratual. Com a quebra do contrato, a ex-cunhada foi até o local, portando a faca utilizada no crime, acompanhada de seu namorado Isaías, que estava com uma arma de fogo também usada no crime.
Ao chegar ao local, a suspeita viu os portões da casa arrombados e exigiu que Igor retirasse o carro dele da garagem, mas ele disse que não sairia e que ela poderia chamar a polícia para resolverem a situação, pois a casa lhe pertencia. Neste momento, Isaías, que acompanhava do lado de fora, entrou na garagem de arma em punho e fez dois disparos de arma de fogo contra a vítima. No terceiro disparo, a arma mascou. Então, a vítima correu para a rua, mas caiu ferida ao chão, momento em que sofreu os golpes de faca, os quais, segundo Isaías, também teriam sido desferidos por ele, enquanto Vanessa presenciava tudo, dando-lhe cobertura. O casal confessou a autoria do crime.
De acordo com a delegada Alice Batello, Vanessa Pacheco Chagas e seu namorado Isaías Vaz dos Santos serão indiciados por homicídio qualificado, por motivo torpe e por usarem recursos que dificultaram a defesa da vítima.
Devido à operação policial, também foi cumprido mandado de prisão de Ricardo Pacheco Chagas, irmão de Vanessa, foragido da Justiça, condenado por crime de furto qualificado, o qual também tem indiciamento por crime de homicídio qualificado.
