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Estado de Minas

Família de gerente de banco sequestrada passa 15 horas no meio de mata fechada na Grande BH

O gerente foi rendido pelos bandidos quando chegava em casa por volta das 19h de segunda-feira, em Matozinhos, também na Grande BH, e passou a madrugada toda em sua residência na mira de uma arma


postado em 15/09/2015 19:10

A família de um gerente de banco de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, viveu 15 horas de terror em poder de uma quadrilha de assaltantes. O gerente foi rendido pelos bandidos quando chegava em casa por volta das 19h de segunda-feira, em Matozinhos, também na Grande BH, e passou a madrugada toda em sua residência na mira de uma arma. A mulher e um casal de filhos pequenos dele foram sequestrados e mantidos em uma cabana improvisada no meio de uma mata fechada em Florestal, na mesma região.

Pela manhã, por volta das 10h30, o gerente foi levado pelo assaltante ao banco e entrou sozinho para pegar o dinheiro. Ele não poderia chamar a atenção dos colegas de trabalho ou acionar a polícia. Caso contrário, a família dele seria morta, ameaçavam os ladrões.

De acordo com a polícia, a gerente da tesouraria do banco percebeu que o colega agia estranhamente ao pegar o dinheiro e concluiu que se tratava do crime popularmente conhecido como “sapatinho”, quando o gerente e a família são sequestrados para facilitar o roubo.

A gerente acionou o alarme, cumprindo procedimento padrão do banco, e o assaltante que estava do lado de fora da agência fugiu, possivelmente com comparsas que teriam dado escolta. A outra parte do grupo que estava com a família foi avisada que o plano não havia dado certo e também fugiu, abandonando mulher e filhos do gerente na mata, que foram resgatados mais tarde. O gerente havia permanecido no interior banco, quando o alarme foi disparado, e assim como a família não sofreu agressões.

Equipes da 5ª Delegacia Especializada de Repressão à Organizações Criminosas (Deroc), comandadas pelo delegado Daniel Balthazar, fizeram uma operação na tentativa de localizar e prender os assaltantes, que seriam em torno de sete, segundo as vítimas, mas não conseguiram encontrá-los. As investigações continuam.


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