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Estado de Minas

Umidade relativa do ar vai a 22% e deixa BH em estado de atenção

Em todo o estado, Sete Lagoas apresentou os números mais baixos. A umidade na cidade chegou a 18%, considerado estado de alerta pela Organização Mundial de Saúde (OMS)


postado em 31/08/2015 16:03

Moradores de Belo Horizonte devem se preparar para enfrentar o tempo seco durante toda esta semana. A capital mineira entrou em estado de atenção por causa da baixa umidade nesta segunda-feira. Os índices chegaram a 22 %. Em todo o estado, Sete Lagoas apresentou os números mais baixos. A umidade na cidade chegou a 18%, considerado estado de alerta pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A baixa umidade é provocada por uma massa de ar seco que está sobre a região sudeste. “Essa massa chegou na sexta-feira e vem causando essa condição meteorológica. A previsão é que continue pelo menos até esta semana”, explica o meteorologista Claudemir de Azevedo, do do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os moradores de Belo Horizonte enfrentam um dia quente nesta segunda-feira. Os termômetros chegaram a marcar 31,5º C na Região da Pampulha. Em Minas Gerais, a maior temperatura, 34,4ºC foi marcada em Arinos, na Região Noroeste do Estado. A previsão é que o tempo seco continue até a próxima quarta-feira, segundo o Inmet. A Coordenador Municipal de Defesa Civil de BH (Comdec) emitiu um alerta por causa do tempo seco. Os níveis só devem melhorar com a chegada de uma frente fria. Na quinta-feira, está prevista a passagem do sistema pelo litoral de São Paulo, mas ainda não é possível afirmar que a frente vá chegar a Minas.

O tempo seco pode trazer problemas para a saúde. De acordo com Cássio Ibiapina, pneumologista pediátrico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cássio Ibiapina, o ar seco afeta o sistema respiratório e agrava algumas doenças. “Nós temos uma estrutura microscópica no nariz que são os pelos. Eles podem ficar ressecados e prejudicar a filtragem às impurezas do ar. Assim, podemos inalar bactérias, vírus e poluição”, explicou.

Segundo o médico, as crianças menores de 5 anos e os idosos acima de 70 são os que mais sofrem com os efeitos do clima seco. As pessoas que têm asma e bronquite também ficam mais vulneráveis aos reflexos da baixa umidade do ar. O pneumologista afirmou também que as doenças mais comuns nessa época são gripe e resfriado.

Para minimizar os transtornos causados pelo ar seco, médico recomenda a ingestão de líquidos – pelo menos dois litros por dia -, de alimentos mais leves e evitar a prática de atividade física das 10h às 16h.


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