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Estado de Minas

Tiradentes recebe festival de gastronomia com obras de revitalização a todo vapor

Cidade recebe participantes do festival de gastronomia com início das obras no calçamento do Centro Histórico. Ideia é recuperar pavimento e estimular passeios entre igrejas e monumentos


postado em 21/08/2015 06:00 / atualizado em 21/08/2015 08:38

Trabalhos, que devem custar R$ 5 mi, começaram na terça-feira, após reuniões e debates com comunidade(foto: Ralph Justino/Divulgação)
Trabalhos, que devem custar R$ 5 mi, começaram na terça-feira, após reuniões e debates com comunidade (foto: Ralph Justino/Divulgação)

Quem chegar hoje à turística Tiradentes, na Região do Campo das Vertentes, para a abertura do tradicional festival de gastronomia, vai encontrar mudanças na paisagem urbana, embora sem maiores atropelos para pedestres e motoristas. Depois de três anos de expectativa, começou terça-feira o projeto de revitalização do calçamento do Centro Histórico, que vai devolver à cidade um piso de pedras com mais segurança, conforto e beleza. O serviço teve início na Rua José Luiz de Paiva, conhecida como Rua da Pedreira. “Essa via contorna o Centro, por isso decidimos começar por lá. Quando as obras estiverem no núcleo histórico, vai ser muito importante que esse acesso esteja concluído”, afirmou, ontem, o prefeito Ralph Justino.

Na intervenção prevista para durar um ano e meio, prazo para o qual há expectativa de redução, serão retiradas as pedras do calçamento, e, na sequência, feitos a preparação do terreno, o nivelamento e compactação da base até o retorno do calçamento que dá charme às ruas de traçado colonial. Os recursos para a empreitada, no valor de R$ 5 milhões, são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo de Minas.

“Será um trabalho de alto nível, com benefícios para a população, que terá firmeza para caminhar melhor, e para a cidade, pois haverá mais durabilidade na pavimentação. Há muitos buracos, áreas faltando pedras, com problemas também para os veículos. Tivemos um mês de mobilização e discussões com a comunidade, portanto, agora, é só dar a largada”, afirma o prefeito.

CHAFARIZ
O chefe do Executivo municipal explica que, além do projeto de revitalização do calçamento, será feita a pavimentação com paralelepípedo de trecho de 50 metros perto do Solar da Ponte, para o qual houve autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Outra novidade, ainda a partir dos recursos, é a restauração do Chafariz de São José de Botas, datado de 1749, com bebedouros, um dos atrativos da cidade. “Estamos muito felizes com esses projetos em andamento. O material para o serviço está todo disponível. É bom lembrar que, mesmo neste momento de crise, recebemos muitos turistas, com boa ocupação dos hotéis e pousadas”, afirma.

Os serviços no Centro Histórico vão começar na Igreja da Santíssima Trindade, passarão em frente à Matriz de Santo Antônio, até chegar ao Largo das Forras, entre outros trechos. “A intenção é trabalhar em quatro ou cinco frentes para apressar a ação nos quarteirões. Para a circulação dos pedestres, haverá telas isolando passarelas, lojas e moradias.” Datado da década de 1950, o calçamento recebe o primeiro grande serviço de manutenção.

Entre as novidades em Tiradentes, diz o prefeito, está também a aprovação do Plano Diretor, com previsão de posse dos integrantes do Conselho do Plano Diretor, pelo período de um ano. “Só falta agora a Lei de Uso e Ocupação do Solo, cujo trabalho está sendo concluído por técnicos da Fundação João Pinheiro”, adianta o prefeito.

A PÉ
A meta é que o projeto de revitalização do Centro Histórico valorize ainda mais a iniciativa municipal de estimular os visitantes a caminhar por Tiradentes. Há quatro meses, nos fins de semana e feriados prolongados, a região é fechada a carros e motos, a fim de proteger o patrimônio datado dos séculos 18 e 19 e proporcionar a quem chega o prazer de conhecer, a pé, igrejas, museus, casario antigo, comércio charmoso e restaurantes. Tiradentes foi a primeira cidade no estado a adotar tal medida e a segunda no país, pioneirismo que coube a Paraty (RJ).


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