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Estado de Minas

Conflitos envolvendo manifestantes e PM em BH se agravam desde 2013


postado em 13/08/2015 07:49 / atualizado em 13/08/2015 07:51

Ver galeria . 46 Fotos Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press e Marcos Vieira/EM/D.A.Press
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press e Marcos Vieira/EM/D.A.Press )

Conflitos envolvendo manifestantes e policiais militares passaram a ser frequentes em Belo Horizonte a partir da Copa das Confederações, em 2013. Nos meses de junho e julho daquele ano, a capital foi transformada em uma verdadeira praça de guerra, em protestos por melhores serviços e contra o preço das passagens de ônibus, liderados principalmente pelo Movimento Tarira Zero. Episódios de vandalismo e violência deixaram marcas e prejuízo na cidade. Donos de concessionárias da Avenida Antônio Carlos tiveram lojas e veículos destruídos. Vários estabelecimentos foram incendiados. Uma pessoa ficou gravemente ferida e outra morreu ao cair de um viaduto.

A abertura oficial da Copa do Mundo no Brasil, em 12 de junho do ano seguinte, também foi marcada por protestos. Em BH, houve vandalismo e depredação pouco antes do início do jogo. Militares foram atacados com pedras na Praça da Liberdade e reagiram jogando bombas e disparando balas de borracha. Várias agências bancárias e um carro da polícia foram depredados. Um fotógrafo ficou ferido na cabeça. A PM prendeu 11 adultos e um menor. Dois dias depois, foram presas 10 pessoas mascaradas e portando punhal, coquetéis molotov e soco inglês. Dois dias antes, cerca de 100 pessoas fecharam a Avenida Afonso Pena.

Após a posse da nova administração estadual, a Polícia Militar informou que não mais toleraria o fechamento de vias durante manifestações. A primeira vez que houve uso de força nessas circunstâncias foi em 19 de junho, quando integrantes de ocupações bloquearam a MG-010, em frente à Cidade Administrativa, na Região Norte de BH. PMs reagiram usando balas de borracha e bombas de efeito moral. O porta-voz da Polícia Militar, major Gilmar Luciano, disse que os manifestantes, além de fechar a rodovia, depredaram e atearam fogo a ônibus, além de terem agredido servidores.

Defensoria de novo na Justiça

A Defensoria Pública de Minas Gerais entrou ontem com ação civil pública com pedido de liminar contra o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte. É a segunda ação proposta pela defensora Júnia Roman Carvalho para tentar impedir o reajuste. Ela explicou ontem que a ação questiona a validade do estudo da consultoria que embasa a alta nas tarifas, que teria várias inconsistências.


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