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Estado de Minas

Rua Curitiba tem fluxo de trânsito alterado nesta terça-feira

Mudança faz parte do Mobicentro, projeto de mudanças na mobilidade promovido pela BHTrans


postado em 28/07/2015 06:00 / atualizado em 28/07/2015 08:23

Faixas avisam sobre alterações do Mobicentro: prioridade para pedestres(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Faixas avisam sobre alterações do Mobicentro: prioridade para pedestres (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Desde a madrugada desta terça-feira, a Rua Curitiba, uma tradicional via da cidade, está com o fluxo de trânsito alterado. É a segunda fase do Mobicentro, projeto de mudanças na mobilidade promovido pela BHTrans, com o intuito de diminuir o conflito entre pedestres e veículos. A alteração é bem parecida com a que ocorreu na primeira fase, quando a BHTrans fez mudanças semelhantes no cruzamento das ruas Espírito Santo e Tupis com a Avenida Afonso Pena, dividindo a população. A terceira fase já tem data marcada: até 15 de agosto as conversões à direita entre as avenidas Amazonas e Afonso Pena serão proibidas. O objetivo é diminuir em 64% o tempo de espera dos pedestres para as oito possíveis travessias entre as duas grandes avenidas.

Depois disso, todos os semáforos da Afonso Pena entre a Avenida Carandaí e a rodoviária serão reprogramados para diminuir o tempo de espera dos transeuntes. “Quem não tem que ir ao Centro, vai ter que contornar. Por que vai passar na Afonso Pena se não precisa? Só na Praça Sete são 330 mil pedestres por dia. Nosso objetivo é dar mais segurança para essa população”, diz o superintendente de Implantação e Manutenção da BHTrans, José Carlos Ladeira.

E o motorista pode se preparar, pois a temporada de reprogramação dos conhecimentos viários não para nos três eixos principais e 13 mudanças pontuais que já foram feitas no Mobicentro. Ainda restam alterações similares em três eixos, cujas intervenções ainda estão sendo estudadas: Amazonas, Bias Fortes e Savassi. “Em todos esses a intenção é mexer nos cruzamentos e diminuir de três para dois tempos semafóricos. Para isso teremos que fazer adequações de circulação”, acrescenta Ladeira.

A partir de hoje, quem passar pela Rua Curitiba, no Hipercentro, não poderá acessá-la mais a partir da Avenida Afonso Pena, pois a via terá o sentido alterado no quarteirão que vai até a Rua dos Tupinambás. A mudança também implica alteração na própria Tupinambás, que não chegará mais à Afonso Pena direto, já que seu último quarteirão antes da avenida terá a mão invertida. Aqueles que usam a Tupinambás direto para entrar à esquerda na Afonso Pena e seguir até a rodoviária não terão mais essa possibilidade. O caminho será sair da Tupinambás bem antes, na Olegário Maciel, e depois seguir pela Caetés, até o terminal. Quem quiser seguir pela Curitiba direto terá que ir até a Tupinambás para entrar à direita e logo depois à esquerda e então acessar a Curitiba.

De acordo com a BHTrans, o trânsito no local ficou tranquilo no início da manhã desta terça na Rua Curitiba e entorno. Além da sinalização, agentes da empresa de trânsito orientam os motoristas no local.

“Sinceramente, não sei o que vai acontecer. Temos que ver a partir de amanhã (hoje) para entender. O certo é que vai ficar bem confuso”, diz o taxista Antônio Luiz Paula Santiago, de 54 anos. Os novos movimentos visam retirar um tempo de semáforo no cruzamento da Afonso Pena com a Rua São Paulo. Ontem, o local contava com três tempos. Hoje, a mudança diminuiu para dois, permitindo a passagem pela Afonso Pena em um tempo e pela São Paulo no segundo estágio. Segundo a BHTrans, o movimento de quem ia para a rodoviária pela Tupinambás atravessando a Afonso Pena é mínimo, o que garante a modificação sem maiores impactos.

POPULAÇÃO DIVIDIDA Ao comparar as mudanças que já foram feitas com a expectativa para o que começa hoje e também com o que ainda será feito, os frequentadores do Centro se dividem. “Achei o trânsito mais confuso na Espírito Santo depois que ela parou de atravessar a Afonso Pena”, diz o advogado Celso Lobão, de 40. Já o mecânico de aeronaves Hudson Vieira Domingues, de 45, elogiou a travessia da Afonso Pena. “Percebi que ficou mais fácil atravessar direto, está dando mais tempo para cruzar com segurança”, conta.

Com informações de Cristiane Silva

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


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