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Estado de Minas

Grande BH pode ter racionamento de água em agosto

Restrição no abastecimento não é descartada pela Copasa se o estado não cumprir a meta de economia


postado em 23/06/2015 11:05 / atualizado em 23/06/2015 11:39

Presidente da Copasa, Sinara Inácio Meireles, durante coletiva no encontro entre os governos do Brasil e da Espanha que tratou da gestão dos recursos hídricos(foto: Copasa/Divulgação)
Presidente da Copasa, Sinara Inácio Meireles, durante coletiva no encontro entre os governos do Brasil e da Espanha que tratou da gestão dos recursos hídricos (foto: Copasa/Divulgação)
A presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sinara Inácio Meireles Chenna, admitiu nesta terça-feira em entrevista coletiva que a Região Metropolitana de Belo Horizonte pode adotar o racionamento de água a partir de agosto. A medida entrará em vigor caso a meta de 30% de economia não seja cumprida até julho.

A ação é vista pela empresa com uma das soluções para amenizar a crise hídrica que Minas enfrenta há cinco meses. "O mês de julho vai ser crucial para essa tomada de decisão. Temos acompanhado e reavaliado todos os cenários de enfrentamento do problema nesse tempo de seca. Sendo necessário o racionamento ele possivelmente iniciará no mês de agosto", disse a presidente, na abertura do evento “Minas Gerais e Espanha: diálogos para a inovação na gestão de recursos hídricos”, que traz as experiências vividas pela Espanha durante a crise hídrica do país europeu em 2007.

Em 22 de janeiro, o governo do estado anunciou medidas emergenciais para reduzir o consumo de água em função da crise hídrica. Na ocasião, a presidente da Copasa divulgou um conjunto de ações para evitar o desperdício.

A empresa lançou uma campanha pela redução de 30% no consumo de água a ser cumprida pelos consumidores residenciais e pelos setores produtivos, mas até o momento a meta não foi alcançada.

Conforme o último levantamento da Copasa, divulgado em 9 de junho, no mês passado houve redução de 14,5% no consumo em comparação com o mesmo período do ano passado. Em abril, o resultado foi semelhante, com 15% de economia nos imóveis da região metropolitana. A economia de março bateu em 16%, enquanto em fevereiro, primeiro mês de comparação, a população reduziu apenas 9,4%


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