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Estado de Minas

Deputados federais vão a Montes Claros apurar fraudes das próteses

O prejuízo causado pelo grupo é estimado em R$ 5 milhões nos últimos cinco anos


postado em 17/06/2015 19:49

Deputados federais que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a máfia que fraudava órteses e próteses no Brasil vão para Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, conversar com autoridades envolvidas na operação que terminou com sete pessoas presas. A ação aconteceu em 3 de junho deste ano na cidade, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O prejuízo causado pelo grupo é estimado em R$ 5 milhões nos últimos cinco anos.

Os deputados vão deixar a base aérea de Brasília por volta das 7h30 em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O encontro está marcado para às 9h na Câmara Municipal de Montes Claros. Estão previsto os depoimentos do procurador da República André Vasconcelos Dias, o delegado da Polícia Federal, Marcelo Eduardo Freitas. Os dois conduziram as investigações que deu início a operação.

Além deles, vão ser ouvidos o prefeito de Montes Claros, Ruy Adriano Borges Muniz (PRB), a secretária Municipal de Saúde da cidade, Ana Paula de Oliveira Nascimento, o diretor presidente do Hospital Dilson Godinho, Dilson de Quadros Godinho, e o Superintendente do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros, Maurício Sérgio Sousa e Silva.

O esquema começou a ser investigado em julho de 2014. Um médico foi preso e fez um acordo de delação premiada. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o homem recebeu R$ 120 mil no golpe e devolveu R$ 60 mil. O procurador da república André Vasconcelos informou que o restante não pode ser devolvido, pois foi pago por pessoas particulares e por planos de saúde. A quantia entregue fazia parte do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com as informações conseguidas na delação premiada, a PF montou a operação Desiderato deflagrada nesta terça-feira. Ao todo, foram cumpridas 72 ordens judiciais em Montes Claros, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Santa Catarina. No Norte de Minas, foram cinco prisões, sendo três médicos. Na capital mineira, um empresário também foi levado para a delegacia.


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