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Estado de Minas

Corregedoria da Polícia Civil pede imagens de boate para apurar briga em Nova Lima

A corporação vai periciar também o carro usado pelos jovens envolvidos na briga, um Renault Logan. Dois policiais brigaram com outros três rapazes. Houve agressões e tiros


postado em 10/06/2015 10:47 / atualizado em 10/06/2015 10:52

A Corregedoria da Polícia Civil solicitou imagens das câmeras da boate Garota Carioca, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para apurar a briga entre dois policiais civis e três rapazes na madrugada de segunda-feira. Na confusão, o investigador Obille Master Pereira, lotado na 1ª Delegacia de Betim, atirou para o alto várias vezes, enquanto o colega Glaicon Filemon Monteiro, da 4ª Delegacia Regional de Ibirité, era agredido.

A investigação do caso está exclusivamente com a Corregedoria, saindo assim da 4ª Delegacia de Nova Lima, responsável pela área da casa noturna. A corporação vai periciar também o carro usado pelos jovens envolvidos na briga, um Renault Logan. A apuração está apenas em fase inicial, conforme informou a Polícia Civil e os investigadores ainda não foram ouvidos.

Obille e Glaicon estão afastados por atestado médico e assim que voltarem, prestarão depoimento. Glaicon chegou a fica internado no Hospital João XXIII da madrugada até a tarde de segunda, quando recebeu alta.

De acordo com a Polícia Civil, a confusão começou por volta de 0h. Os policiais discutiram com três jovens dentro da casa noturna, na fila para o pagamento. O motivo do bate-boca não foi informado pela polícia.

O grupo saiu da boate e brigou na rua. Imagens registradas por testemunhas mostram a confusão entre os cinco envolvidos, além dos tiros disparados por Obille. É possível ver também Glaicon apanhando no chão até que os outros jovens deixam o local no Renault Logan.

A Polícia Militar e a Central de Operações da Polícia Civil (Cepolc) foram acionadas por testemunhas. Conforme o boletim de ocorrência, Obille relatou que viu o colega sendo espancado por três pessoas, por isso fez disparos “para resguardar sua integridade física e do outro policial”. Obille disse que se identificou como policial, mas não foi atendido pelos rapazes e também acabou agredido.

Os três jovens que brigaram com os investigadores foram encontrados horas depois por policiais civis, quando já estavam em casa. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes, assim como Obille. Os rapazes não tiveram os nomes divulgados pela Polícia Civil porque a corporação ainda investigada a participação de cada um. Eles têm 18 e 19 anos.

Glaicon foi levado para o hospital. Os envolvidos foram ouvidos e liberados pelo delegado de plantão e passaram pelo exame de corpo de delito. A Corregedoria acompanhou toda a ocorrência, que foi registrada como lesão corporal.

CONVERSA Um dos jovens que estaria envolvido na briga com policiais usou um aplicativo de celular para contar sobre a participação na confusão. O registro foi recolhido pela Polícia Civil. Na conversa, o jovem relata que um amigo estava louco demais, ao "peitar o cara armado". Ele também revela que agrediu um dos policiais e que se machucou com os golpes. "Eu acabei com o cara", disse em uma postagem.


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