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Estado de Minas

Em Minas, 11,1% de pacientes já se sentiram discriminados no serviço de saúde

Pesquisa do IBGE revela que 10% dos entrevistados já se sentiram discriminadas ou tratadas de maneira pior por um médico ou outro profissional de saúde. Outros resultados em relação à saúde do brasileiro também preocupam


postado em 02/06/2015 10:00 / atualizado em 02/06/2015 11:06

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em convênio com o Ministério da Saúde, divulgada nesta terça-feira, revelou que uma em cada dez pessoas com 18 anos ou mais de idade no Brasil (10,6%) já se sentiram discriminadas ou tratadas de maneira pior por um médico ou outro profissional de saúde. Em Minas Gerais, o levantamento apontou 11,1% de pacientes com o relato.

Obter um medicamento pelo serviço público de saúde também se mostrou uma das maiores dificuldades do brasileiro. Somente uma em cada três pessoas que responderam os questionamentos disseram ter obtido pelo menos um medicamento receitado no serviço público de saúde. A proporção foi de 34,4% em Minas Gerais e 33,2% no Brasil.

Das pessoas que procuraram atendimento de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa, a proporção dos que tiveram o medicamento receitado ficou em torno de 65%. Destas pessoas, em Minas Gerais, 83% conseguiram obter todos os medicamentos prescritos e 93,6% conseguiram obter pelo menos um deles. Para o Brasil, os percentuais eram 82,5% e 92,4%, respectivamente.

Dengue

Em relação à dengue, Minas Gerais teve média superior ao percentual no Brasil. Dos entrevistados, 11,8% das pessoas no estado relataram já ter sido diagnosticadas alguma vez na vida, percentual superior à média nacional que foi de 10,4%.

Considerando a visita de algum agente de Combate de Endemias nos 12 meses anteriores à pesquisa, Minas Gerais foi o estado da Região Sudeste do país com o maior percentual. Cerca de 79% dos domicílios receberam pelo menos uma visita desse agente, proporção superior a do Brasil, que foi de 69%.

Programa de Saúde da Família

Quanto ao atendimento do mineiro em casa, dos cerca de 70% de domicílios cadastrados no programa, 52,8% tinham recebido a visita de Agente Comunitário em Saúde (ACS) ou membro da Equipe de Saúde da Família (ESF) mensalmente no estado. Por outro lado, 15% dos domicílios mineiros nunca receberam essa visita. No Brasil, pouco mais da metade dos domicílios estavam cadastrados (53,4%) e 17,7% nunca receberam a visita.

Falta de cuidado com a saúde bucal

Os resultados apresentados pela pesquisa apontam números preocupantes em torno da saúde bucal, tanto para os mineiros quanto no resto do país. Em Minas Gerais, além de menos da metade dos entrevistados (43%) ter revelado que se consultaram com um dentista nos 12 meses que antecederam a pesquisa, dentre os adultos, 13,5% das pessoas declararam que haviam perdido todos os dentes.

A preocupação do brasileiro quanto a saúde bucal também foi baixa. Aproximadamente 44% foram ao dentista no mesmo período e 11% perderam todos os dentes.


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