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Estado de Minas

Moradores protestam contra retirada de cancelas de condomínio na Pampulha

Barreiras foram instaladas na via que dá acesso ao condomínio e também ao Parque Cássia Eller. Clima ficou tenso pela manhã, mas houve um acordo


postado em 30/04/2015 12:08 / atualizado em 30/04/2015 15:54

Fiscais da prefeitura foram até o local com um trator para remover a barreira, mas moradores reagiram(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Fiscais da prefeitura foram até o local com um trator para remover a barreira, mas moradores reagiram (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)


A retirada das cancelas de entrada e saída entre um condomínio e um parque no Bairro Castelo, na Região da Pampulha, foi alvo de protesto de moradores nesta quinta-feira. O impasse só foi resolvido no fim da manhã.

Segundo a Regional Pampulha da Prefeitura de Belo Horizonte, os moradores do Condomínio Fazenda da Serra instalaram cancelas que restringem a entrada na área, que abriga o Parque Cássia Eller. No entanto, a barreira foi instalada em via pública, o que o Código de Posturas não permite.

Além das cancelas, há hastes de ferro fixadas no chão. Nesta quinta, a fiscais da prefeitura foram até o local para remover as barreiras, mas os moradores se mobilizaram contra a ação. Os ânimos ficaram exaltados e a Polícia Militar (PM) foi acionada para garantir a segurança. Diante da situação, o advogado da associação de moradores do condomínio, Valter Ferraz, foi até o local e negociou com os fiscais da prefeitura e os moradores. Em uma votação realizada na rua, ficou definido que apenas as hastes da entrada serão retiradas e as cancelas permanecerão abertas durante o dia. Nenhuma ocorrência foi registrada no local.

Morador explica o motivo da instalação das cancelas


As famílias do Condomínio Fazenda da Serra alegam que o objetivo das cancelas não é restringir ou proibir a entrada dos frequentadores do parque, mas sim, por meio do controle de entrada, dar uma sensação de segurança os moradores, amedrontados diante dos crimes que acontecem no Bairro Castelo.

Os condôminos também alegam terem sido vítimas de charlatanismo. Isso porque o impasse em relação à entrada se estende há 10 anos, quando os imóveis começaram a ser construídos. Eles afirma que na época compraram os imóveis com a informação de que seria um condomínio fechado, mas só descobriram anos depois que o condomínio não poderia ser neste formato. O em.com.br entrou em contato com a Regional Noroeste, que prometeu se pronunciar sobre a reivindicação dos moradores.

Após um acordo, ficou acertado que somente as hastes serão retiradas da rua(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Após um acordo, ficou acertado que somente as hastes serão retiradas da rua (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)


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