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Estado de Minas

Polícia prende 17 membros de quadrilha que aplicava golpes em professores

Somente no período de oito meses em que as investigações transcorreram, os bandidos arrecadaram cerca de R$ 1 milhão. Os presos vão responder por estelionato


postado em 24/04/2015 12:58 / atualizado em 24/04/2015 13:57

Dezessete integrantes de uma quadrilha foram presos na manhã desta sexta-feira durante a Operação APUB que investigou golpe aplicado em professores universitários aposentados e pensionistas de Minas e do Rio de Janeiro. Os policiais apreenderam duas armas, um carro, joias, dinheiro em Belo Horizonte e Juiz de Fora.

Se passando por advogados, os criminosos fingiam estar à frente de ações judiciais impetradas pelas vítimas e simulavam que os educadores haviam obtido sucesso nos processos. No entanto, para levantar os valores das ações, depositados em juízo, era necessário que os professores enviassem dinheiro aos falsos defensores.

Somente no período de oito meses em que as investigações transcorreram, os bandidos arrecadaram cerca de R$ 1 milhão, considerando apenas os casos em que as vítimas registraram ocorrências policiais. A estimativa da polícia é de que golpe tenha atingido a marca de R$ 5 milhões.

Conforme a 1ª Delegacia Regional Leste de Belo Horizonte, a quadrilha está agindo há cerca de dois anos. A organização criminosa conseguia lucrar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, diariamente, com o golpe. Os membros do grupo vão responder por estelionato.

A operação policial em Juiz de Fora contou com aproximadamente 100 policiais civis para o cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão em diversas regiões da cidade. Em Belo Horizonte, uma equipe de 10 policiais atuou no cumprimento de um mandado de prisão e três de busca e apreensão.

O nome ApuBH faz menção à Associação dos Professores Universitários do Brasil, entidade à qual a maioria das vítimas era associada. O Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (ApuBH), em nota, parabenizou a ação da polícia e informou que nos últimos meses cerca de 30 professores foram vítimas dos golpes.

Segundo a ApuBH, em todos os casos, os estelionatários aproveitaram o acesso público às informações das ações dos aposentados para armar o golpe. De acordo com o relato dos professores, a quadrilha também sabia qual era a agência bancária de cada educador e até mesmo o nome do gerente, conferindo uma certa credibilidade ao golpe.

Como a quadrilha usava o nome da ApuBH, o sindicato registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações e orientou os filiados para que adotassem o mesmo procedimento, caso fossem vítimas ou sofressem tentativa do golpe.

Prevenção Procurada pela Polícia Cívil durante a fase de investigação, a diretoria da ApuBH forneceu todas as informações necessárias, inclusive sobre as ações de comunicação para prevenir os seus filiados. Além disso, os comunicados também continham esclarecimentos sobre os procedimentos legais para recebimento dos créditos judiciais e orientações para realizar as denúncias na Delegacia Especializada.


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