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Estado de Minas

Pai de motorista critica empresas em audiência sobre queda de viaduto em BH

Parentes de mortos no desabamento de elevado na capital participaram de reunião na Câmara da capital. Polícia Civil ainda não apresentou os resultados do inquérito que investiga a tragédia que deixou dois duas pessoas mortas e 23 feridas


postado em 08/04/2015 10:02 / atualizado em 08/04/2015 11:46

Familiares prestam homenagem a Hanna Cristina durante evento na Câmara Municipal(foto: Luana Cruz/EM/D.A Press)
Familiares prestam homenagem a Hanna Cristina durante evento na Câmara Municipal (foto: Luana Cruz/EM/D.A Press)
Uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte ouviu, na manhã desta quarta-feira, os familiares dos mortos na queda da alça sul do viaduto Batalha dos Guararapes em julho de 2014, na capital. Os parentes da motorista de ônibus Hanna Cristina dos Santos, de 24 anos, e o servente de pedreiro Charlys Frederico Moreira do Nascimento, de 25, foram convidados a participar do evento.

Algumas pessoas da família de Hanna vestiram camisas brancas com uma foto da jovem e uma frase em homenagem à vítima. O pai da motorista, José Antônio dos Santos, criticou a falta de apoio à família por parte das empresas Cowan e Consol, responsáveis pelo projeto e execução da obra do elevado, respectivamente. Segundo Santos, depois da tragédia, as empresas compraram um novo ônibus e o entregaram aos parentes. "É uma ferida que não fecha. É uma coisa que você acha que vai acontecer com os outros e não com você", desabafou. Representantes da Cowan estiveram presentes na audiência.

O elevado Batalha dos Guararapes desabou durante a Copa do Mundo, deixando dois mortos e 23 feridos. O trânsito na região da queda, na Avenida Pedro I, no Bairro Planalto, na Região Norte da capital ficou interditado por cerca de 60 dias até demolição da parte que restou do elevado.

A Polícia Civil ainda não apresentou os resultados do inquérito que investiga as responsabilidades pelo desabamento. A expectativa é que sejam indiciadas pessoas ligadas a todas as etapas, como projeto, obra e fiscalização.

Segundo a perícia oficial da Polícia Civil, o projeto previa menos aço do que o necessário na estrutura de um dos pilares. Também não há definição sobre a trincheira que está prevista para ser construída no lugar do viaduto que caiu. A Sudecap aguarda a responsabilização oficial dos envolvidos no desabamento para dar andamento ao processo, que também depende do programa de governo que estará em vigor quando o processo transitar em julgado.


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