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Estado de Minas

Homem é executado dentro de carro e crime choca Bairro Sagrada Família

De acordo com outras testemunhas o passageiro que estava ao lado de Guilherme dentro do veículo, com medo de ser baleado, saiu correndo deixando, inclusive, um par de chinelos para trás


postado em 29/03/2015 15:26 / atualizado em 30/03/2015 09:56

O crime aconteceu na Rua Gararu, 28(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
O crime aconteceu na Rua Gararu, 28 (foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)

A execução de um homem de 24 anos chocou moradores do Bairro Sagrada Família, na Região Leste, na tarde deste domingo. Por volta das 15h, Guilherme Henrique de Oliveira e Silva foi morto dentro do próprio carro com tiros no ombro e na cabeça. Guilherme, que tinha passagens pela polícia,  morreu no local e o veículo que dirigia, um Gol, bateu na traseira de um Pálio  estacionado na Rua Guraru, a 1,5 quilômetro do Estádio do Independência.

Segundo testemunhas e informações coletadas pela polícia militar, minutos antes do crime, o jovem foi visto dentro do automóvel  ao lado de um homem, com o qual conversava e fumava um cigarro. “Eles estavam parados na Rua Guararu, quando um outro homem desceu de um carro prata e atirou várias vezes em Guilherme, que estava ao volante”, contou um morador que, por medo de represálias, não quis se identificar. De acordo com outras testemunhas o passageiro que estava ao lado de Guilherme dentro do veículo, com medo de ser baleado, saiu correndo deixando, inclusive, um par de chinelos para trás. 
“Guilherme já tem passagem pela polícia por furto. Mas seus familiares nos disseram que ele também tem envolvimento com drogas. Chegou a  morar três meses no interior de Minas. Na cadeia, ele ficava em cela separada e, segundo informações dos parentes, era apontado como X-9 (delator) na prisão”, contou o tenente do 16º Batalhão da Políticia Militar, Herbert Feital.  Muitos moradores, assustados com o crime, chegaram a dizer que próximo ao local da execução, há bocas de fumo que não são coagidas pela polícia. O tenente nega as acusações  e afirma que há um presente policiamento no bairro.

Guilherme trabalhava como atendente na Praça de Alimentação do Minas Shopping. Morava com os pais, que não compareceram ao local do crime. Segundo parentes, a mãe de Guilherme está em tratamento de câncer e sua irmã tem transtornos mentais.


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