
Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Meio Ambiente, os moradores da cidade têm muito carinho pelas plantas centenárias e se mostram resistentes à possibilidade de corte. O professor de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Ismael Eleotério Pires, será o responsável pela vistoria desta terça-feira, mas mesmo com um resultado negativo, o trabalho ainda não será crucial para a retirada da árvore. “Emergencialmente, precisamos da definição do local do carnaval. O corte das palmeiras ainda dependeria da aprovação do Iphan”, destaca Simone Cardoso, responsável pelo setor de meio ambiente.
As palmeiras ficam na famosa escadaria da cidade, próximas às igrejas Nossa Senhora do Carmo e Santa Rita. A prefeitura estima que as plantas têm cerca de 100 anos e ressalta que elas são iguais às da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O município completa 313 anos nesta quinta-feira e ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras, o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Iphan em abril de 1938.