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Estado de Minas

Taxista é roubado e esfaqueado por dupla em Nova Lima

Vítima sofreu cortes na mão esquerda, no rosto e no pescoço, além de ter perdido dinheiro e dois celulares


postado em 21/12/2014 11:46 / atualizado em 21/12/2014 12:22

Diana Kate Miranda, de 30 anos, é uma das suspeitas do roubo a um taxista em Nova Lima(foto: Divulgação)
Diana Kate Miranda, de 30 anos, é uma das suspeitas do roubo a um taxista em Nova Lima (foto: Divulgação)

O taxista Rubens Antônio Clemente, de 49 anos, foi roubado e esfaqueado por um homem e uma mulher na manhã deste domingo, no Bairro Vila São José, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A dupla entrou no carro como clientes, mas anunciou o assalto no fim da viagem. A vítima sofreu cortes na mão esquerda, no rosto e no pescoço, além de ter perdido dinheiro e dois celulares.

Clemente contou à polícia que pegou o casal no Bairro Jardim Canadá, no final da madrugada. Eles pediram que o taxista os levasse até uma rua sem saída, no Bairro Vila São José. Quando chegaram ao destino e a vítima anunciou o valor da corrida, o homem, que estava no banco de trás, colocou uma faca no pescoço do taxista, que reagiu, segurando a mão do assaltante.

“Quando eu segurei a mão do homem, a mulher pulou para o banco da frente e passou a me agredir. Diante da situação, eu disse a ela que era pra pegar o dinheiro que estava na bolsa, enquanto segurava a mão do companheiro dela, para que ele não esfaqueasse”, contou o taxista.

Ele foi salvo por moradores que ouviram a confusão e prestaram socorro. “Ouvi o barulho e pensei que era briga de casal. Quando vi que era um táxi, percebi que se tratava de um assalto e fui junto com meus familiares para ajudá-lo”, disse um morador, que não quis se identificar.

O taxista foi atendido e medicado na Policlínica de Nova Lima. Diana Kate Miranda, de 30 anos, foi detida e encaminhada à Central de Flagrantes 1, no Bairro Floresta. Com ela, foram encontrados R$ 82 em dinheiro, que ela disse ter conseguido fazendo programas. De acordo com a Polícia Militar, tanto a mulher quanto o suspeito, conhecido apenas como Rômulo, têm passagens por outros crimes.


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