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Estado de Minas

Zerar déficit de moradias de baixa renda e construir em áreas ocupadas são desafios de BH

Saúde, educação e segurança também exigem demandas da capital mineira


postado em 12/12/2014 06:00 / atualizado em 12/12/2014 08:29

Belo Horizonte ainda tem demandas urgentes, principalmente no segmento habitacional(foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
Belo Horizonte ainda tem demandas urgentes, principalmente no segmento habitacional (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


Uma cidade que já não tem fronteiras com seus vizinhos, BH tem pela frente desafios metropolitanos, como admite o prefeito Marcio Lacerda. Um dos mais importantes, e que ainda deixa a desejar, é a questão da habitação, que segue na companhia de outras demandas como saúde, educação e segurança. Nesses e outros quesitos, a capital mineira ainda tem dívidas que precisa vencer. Uma delas é zerar o déficit de moradias para população de baixa renda, hoje em torno de 62 mil unidades, e levar adiante as obras para moradias em áreas atualmente ocupadas.

“Ainda não avançamos muito na habitação. Convivemos com a falta de terrenos em Belo Horizonte, agravada pelas ocupações irregulares na Granja Werneck, onde há projeto aprovado e recursos para construção de 9 mil unidades. Não admitimos entregar apartamento para quem invadiu”, afirmou o prefeito.

No setor da Saúde, a cidade ainda convive com queixas de demora para atendimento nas consultas especializadas, cirurgias e na urgência e emergência. De acordo com a Secretaria de Saúde, 40% das cerca de 3.800 cirurgias eletivas feitas a cada mês são de pacientes do interior, bem como 50% da demanda de tratamentos oncológicos. No setor da urgência, o secretário de Saúde, Fabiano Pimenta, garante que “a construção do Hospital do Barreiro e de novas Upas são iniciativas decisivas para melhorar o atendimento.

Na educação, BH também precisa melhorar o serviço na faixa etária de 0 a 6 anos. São 52 mil crianças atendidas, mas ainda restam pelo menos 20 mil cadastradas que não têm vaga. A rede, que ontem inaugurou a 100ª Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei), deve chegar a 150 unidades no fim de 2016, para conseguir suprir o déficit. Entretanto, a secretária Municipal de Educação, Sueli Maria Baliza Dias, destaca o título de cidade educadora e, em 2014, comemorou a nota de 5,7 no Ideb, nos anos iniciais, e 4,5 nos anos finais do ensino fundamental.

POLÍCIAS As polícias Civil e Militar apontam avanços na segurança pública. Na Civil, o quadro de pessoal passou de 3.165 policiais para 3.342 e um grande ganho, segundo o Superintendente de Investigação de Polícia Judiciária, Jeferson Botelho, foi a implantação da Delegacia Virtual. “Ainda temos o desafio de ampliar o efetivo e melhorar a qualificação de nossos funcionários e da infraestrutura para avançarmos na investigação e redução da criminalidade”, disse Jeferson. Em 2014, 500 homens e 130 viaturas foram incorporados ao trabalho da Polícia Militar, que teve ainda ampliação do sistema de câmeras Olho Vivo. 

Ver galeria . 50 Fotos Gladyston Rodrigues/EM DA Press
(foto: Gladyston Rodrigues/EM DA Press )


Três perguntas para
Marcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte

1 - Neste ano em que BH se mostrou para o mundo, com a Copa, como a vê aos 117 anos?

A Copa deu uma exposição a BH e recebemos um grande legado em termos turísticos, comerciais e de infraestrutura. Pesquisa mostrou que 96% dos turistas a aprovaram e voltariam. E estão voltando. Este é um ano em que a prefeitura testou muitos serviços e teve uma agenda intensa de trabalho, com mais de 50 projetos. Isso se refletiu de modo positivo.

2 - BH tem desafios enormes. Como a PBH se repara para enfrentar essa realidade?


Temos um plano estratégico, o BH 2030, com metas para 2015. Vamos fazer uma revisão em função de novos fatos e indicadores que a cidade alcançou. Também vamos discutir o plano diretor, no modelo regionalizado, que é a base para o planejamento urbanístico. Hoje (ontem), inauguramos a 100ª Umei e nossa meta é alcançar 150 para zerar o déficit na educação infantil. Na saúde, o grande avanço será o início da operação do Hospital do Barreiro.

3 - A queda do Viaduto Batalha dos Guararapes foi um grande prejuízo humano e material para BH. Como o senhor avalia o ocorrido?

Foi o pior momento da minha administração. Não vamos esquecer das pessoas que morreram, das famílias atingidas. Há um inquérito policial em fase final que levará o Ministério Público a pedir a responsabilização de alguém, já que ficou constatado que houve erro de projeto.


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