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Estado de Minas

Prefeitura e PM fazem operação para fiscalizar hippies no Centro de BH

Objetivo da operação é coibir ação de hippies e artesãos nômades fora dos locais permitidos pela prefeitura


postado em 29/10/2014 07:26 / atualizado em 03/12/2015 10:41

Segundo nova regra, expositores devem ficar no quarteirão da Rua Carijós e na Praça da Rodoviária(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Segundo nova regra, expositores devem ficar no quarteirão da Rua Carijós e na Praça da Rodoviária (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


Fiscais da Prefeitura de Belo Horizonte e policiais militares participam de uma operação no início da manhã desta quarta-feira no Centro da capital. Segundo a Polícia Militar (PM), os alvos da operação são os hippies que estão expondo produtos artesanais na Praça Sete, fora dos locais permitidos pela PBH.

Ao todo, são 60 agentes da prefeitura atuando com o apoio de 70 policiais. O major Roberto Turbino Campolina, comandante da 6ª Companhia do 1º Batalhão, informou que as equipes percorrem a Praça Sete e a Rua dos Goitacases para a plicar as regras da portaria normativa número 111, que define a exposição de artesanato por hippies.

Em 3 de outubro, a PBH regulamentou o espaço para artesãos nômades e hippies no Centro da capital, delimitando os locais públicos onde eles poderão expor peças e objetos artesanais produzidos manualmente. Pela nova regra, a exposição das peças de artesanato poderá ser feita somente na Praça Rio Branco (Praça da Rodoviária) e na Rua dos Carijós, no quarteirão fechado entre a Avenida Amazonas e a Rua Espírito Santo. Assim, os expositores que hoje ocupam a Rua Rio de Janeiro vão ter que deixar o espaço.

Conforme a Portaria 111/2014, fica também proibida a venda das peças e objetos artesanais confeccionadas pelos expositores. Eles poderão aceitar contribuições pecuniárias (doação ou oferta em dinheiro), desde que feitas de forma espontânea pelos interessados.

A reação dos hippies à regulamentação foi imediata. Enquanto a prefeitura iniciou as orientações e fiscalizações para que os artesãos deixem a Rua Rio de Janeiro, eles se reuniram com a Defensoria Pública de Minas Gerais para discutir a portaria. A Defensoria ainda analisa qual medida legal irá adotar diante da nova regra. O descontentamento dos hippies sobre a mudança de endereço – considerada por eles cerceamento do espaço público – está relacionado ao perfil das novas áreas.
Ainda segundo a PM, o major informou que nesta quarta-feira os artesãos estão sendo orientados e estão indo, pacificamente, para os locais definidos pela PBH.

PUNIÇÃO O gerente regional de Licenciamento e Fiscalização da Regional Centro-Sul, Cláudio Antônio Mendes, informou que a operação seguirá até as 19h. Caso haja desobediência dos hippies e artesãos, existe a possibilidade de apreensão do material e multa no valor de R$ 834,32. Ele explica que as ações de orientação, com distribuição da cópia da portaria da prefeitura, aconteceram nos dias 8, 9 e 10 de outubro. Assim, como as pessoas já têm conhecimento da nova regra, os reincidentes podem ser punidos.

Nesta manhã, não houve necessidade de recolhimento de materiais. Todos os expositores já deixaram o quarteirão da Rua Rio de Janeiro entre a Praça Sete e Tamoios. Alguns permaneceram no local sem expôr os produtos, e se mostraram indignados com a situação.


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