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Estado de Minas

Ginecologista é preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Turmalina

Segundo delegado, homem aproveitava o momento do exame para praticar atos libidinosos. Pelo menos cinco mulheres foram vítimas de abuso


postado em 20/10/2014 13:13 / atualizado em 20/10/2014 13:39

Um médico que atuava como ginecologista em um posto de saúde e no hospital da cidade de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, foi preso suspeito de abusar sexualmente de suas pacientes. Até o momento, cinco mulheres foram ouvidas.

As investigações, que duraram dois meses, começaram depois que quatro vítimas procuraram a Polícia Civil para denunciar o profissional. De acordo com o delegado Felipe Pontual Meira Rosa, o homem usava de fraude para praticar os atos libidinosos, dizendo que a forma como examinava as pacientes fazia parte de um protocolo de atendimento na área de ginecologia.

Conforme a investigação, o médico negava a entrada de enfermeiras ou acompanhantes para o atendimento às pacientes e, muitas vezes, não fazia uso de luvas. Ele também tentava masturbar as mulheres que, ao perceberem, interrompiam o ato. Ainda segundo a polícia, enquanto atendida em outra cidade, ele expôs o órgão sexual sem que a vítima percebesse e tentou penetrá-la.

O delegado não divulgou o nome do médico e nem das vítimas. O caso corre em segredo de Justiça. O ginecologista foi preso  preventivamente na última sexta-feira em um dos locais onde trabalhava. De acordo com o delegado, o médico se mostrou surpreso com as denúncias. Ele deve permanecer detido na cadeia pública da cidade até o término das investigações. Outras duas mulheres devem ser ouvidas ainda nesta semana.

Ainda de acordo com Felipe Pontual, o crime do qual o médico é suspeito está previsto no artigo 215 do Código Penal Brasileiro como “violação sexual mediante fraude”, que é quando o criminoso engana a vítima para praticar o abuso sexual. Conforme o delegado, as vítimas costumam suspeitar que algo está errado, mas não poderiam afirmar que era um crime. “Nesse caso, ele utiliza do ardil dizendo que faz parte do exame, mas não faz. É importante para que outras vítimas vejam e possam procurar (a polícia)", explica o delegado. A pena para este crime varia de dois a seis anos de prisão.


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