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Estado de Minas

Veterinários já capturaram 17 capivaras na Pampulha e primeiros exames serão analisados

Os resultados da investigação, que vai detectar se os parasitas que vivem nos animais correm risco de transmitir doenças, como a febre maculosa, não têm data para ser divulgados


postado em 07/10/2014 15:03 / atualizado em 07/10/2014 15:22

Os trabalhos de retirada das capivaras do entorno da Lagoa da Pampulha continuam. Mais 11 novos roedores foram capturados na madrugada desta terça-feira. Eles se juntam aos outros seis que estão na área de manejo do Parque Ecológico. O primeiro lote de exames realizados nos animais, que alojam o carrapato-estrela, será enviado nos próximos dias para análise em laboratório. Os resultados da investigação, que vão detectar se os parasitas correm risco de transmitir doenças, como a febre maculosa, não têm data para ser divulgados.

As capturas aconteceram nas proximidades do Parque Ecológico e no entorno do Museu de Arte. “Foram dez animais no parque e outro no museu. Entre eles, está um macho satélite, que fica rodeando o bando”, explica o veterinário Pablo Pezoa, coordenador do projeto da Equalis Ambiental e veterinário responsável pela captura. Todos foram colocados junto aos outros seis roedores capturados na última terça-feira.

Estima-se que vivem na orla da lagoa 100 capivaras. Porém, o número pode ser maior. “Conseguimos capturar uma família inteira. Nela, estavam três filhotes de uma semana de vida”, comenta Pezoa. Com a retirada desse bando, os primeiros exames serão enviados para laboratório. “Vamos mandar o primeiro lote agora, pois não podemos analisar apenas meio bando. Como acabamos de pegar uma família inteira, está na hora da análise”, explica o veterinário.

Todos os animais, depois de retirados da orla, são sedados, têm microchip instalados e sangue coletado. Conforme o veterinário, todas as capivaras analisadas não têm problemas graves e recuperaram bem da anestesia.

Novos pontos de captura

Quando as capivaras entram nos bretes, uma espécie de cercado, os outros animais ficam arredios e evitam o local. Por isso, o trabalho de ceva, feito com cana-de-açúcar, alimento preferido dos roedores, é colocado na região. Isso vai acontecer, novamente, no entorno do Museu de Arte. Caso não dê mais resultados durante a semana, os veterinários mudarão de tática. “Vamos passar para a captura ativa, com dardos tranquilizantes, se não tivermos êxito”, diz Pezoa.

No Parque Ecológico, a armadilha continuará montada. Os técnicos acreditam que ainda vão conseguir sucesso. A expectativa é de pegar a maior família que vive na lagoa, com cerca de 25 animais. Também será montado outro bretes próximo à Casa do Baile. “Vamos começar a ceva neste novo ponto nesta semana, pois já estamos acabando a captura no museu. Não podemos colocar em dois pontos o alimento para os grupos não se dividirem”, afirma o veterinário.


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