As tentativas de retirada das capivaras do entorno da Lagoa da Pampulha começaram a produzir efeito. Na noite desta terça-feira, seis animais pertencentes a um mesmo bando foram capturados na armadilha montada por uma equipe de especialistas. Entre os roedores resgatados estão um macho e uma fêmea alfas. Os outros quatro são de menor porte. Dois veterinários, um biólogo e dois estudantes da área monitoram o local e já iniciaram os primeiros exames.
O veterinário Pablo Pezoa, coordenador da equipe, informou que as análises preliminares não identificaram situações graves. Os animais foram sedados, tiveram um microchip instalado e sangue coletado, que será analisado posteriormente. A equipe ainda encontrou carrapatos das capivaras. Os parasitas serão avaliados pelos especialistas para saber se há o risco de transmissão de doenças.
Pablo Pezoa tem a expectativa de que mais dois animais sejam resgatados até o início da manhã seguinte. O veterinário explicou que o processo de captura começou na noite desta terça, já que anteriormente, a estratégia era deixar as capivaras acostumadas com o ambiente. O coordenador considerou rápido o resgate das capivaras.
Ainda existem cerca de 90 capivaras espalhadas pela orla da Lagoa. Não há um prazo estipulado para a remoção delas. De acordo com os especialistas, a estratégia da captura passiva vai ser mantida. Somente em último caso, será usado o recurso de tranquilizantes para resgatar os roedores. Este método, segundo o veterinário Pablo Pezoa, pode colocar a vida dos animais em risco.
Com informações de Landercy Henderson