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Estado de Minas

Corpos de vítimas da queda de viaduto na Pedro I são enterrados

Parentes e amigos uniram sentimentos de revolta e tristeza nas despedidas


postado em 04/07/2014 17:40 / atualizado em 05/07/2014 17:21

A despedida a Hanna ocorreu no Cemitério Bosque da Esperança, em BH. O corpo de Charlys foi enterrado no Cemitério Campo da Saudade, em Lagoa Santa(foto: Edesio Ferreira e Cristina Horta/EM DA Press)
A despedida a Hanna ocorreu no Cemitério Bosque da Esperança, em BH. O corpo de Charlys foi enterrado no Cemitério Campo da Saudade, em Lagoa Santa (foto: Edesio Ferreira e Cristina Horta/EM DA Press)

Os corpos das vítimas da queda de viaduto na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, foram enterrados no fim da tarde desta sexta-feira. Tanto a motorista do micro-ônibus Hanna Cristina, de 26 anos, quanto o condutor do Fiat Uno Charlys Frederico Moreira do Nascimento foram homenageados por amigos e parentes sob forte comoção.


(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodução Facebook)
A despedida a Hanna ocorreu no Cemitério Bosque da Esperança, no Bairro Jaqueline, Região Norte de Belo Horizonte. Emocionados, parentes e amigos bateram palmas na chegada do corpo e no momento do enterro. O corpo foi encerrado por volta de 17h30.

Indignado, o pai da motorista, José Antônio dos Santos, de 61 anos, diz que ainda sente a presença da filha. "No meu coração, a minha filha não morreu. Ela está viva. Nunca sairá do meu coração", comentou. Santos culpou as autoridades pelo acidente. Segundo ele, a correria para fazer a Copa do Mundo tirou a vida da sua filha. O homem diz que, pouco tempo antes do acidente, Hanna ligou para ele para pedir a benção, como fazia todos os dias. "Ela se foi. Nenhuma autoridade me ligou até o momento. Queremos Justiça". A filha de Hanna, de apenas 5 anos, também vítima do acidente deixou o hospital para se despedida da mãe.

(foto: Arquivo Pessoal)
(foto: Arquivo Pessoal)
O corpo de Charlys foi enterrado no Cemitério Campo da Saudade, em Lagoa Santa, na Grande BH, por volta de 17h40. Sob forte emoção, o pai da vítima disse que vai até as últimas conseqüências e não quer dinheiro, mas sim uma resposta do motivo pelo qual o filho morreu. Ele disse que está revoltado com a fala do prefeito Marcio Lacerda de que “acidentes acontecem” e vai contratar advogados para tomar providências. Amigos do grupo de Charlys, do grupo de cavalgada, marcaram presença e deram o adeus com homenagens.


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