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Estado de Minas

Franceses e alemães querem "invasão" a BH

As duas seleções se enfrentarão nesta sexta, no Maracanã, e a vencedora vai encarar Brasil ou Colômbia, no Mineirão


postado em 01/07/2014 06:00 / atualizado em 01/07/2014 09:08

Steve, François e Erwan torcem para que a França passe e jogue na capital(foto: Euler Júnior/EM/D.A Press )
Steve, François e Erwan torcem para que a França passe e jogue na capital (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press )

Ainda faltam alguns dias para a definição das seleções que jogarão em Belo Horizonte numa das semifinais da Copa do Mundo, na terça-feira, dia 8. Enquanto isso, franceses e alemães que já estão na capital mineira começam a se preparar para integrar uma possível “invasão” à cidade e se movimentar em busca de ingressos. As duas seleções se enfrentarão nesta sexta, no Maracanã, no Rio de Janeiro: a vencedora vai encarar Brasil ou Colômbia, no Mineirão.

“Estamos dispostos a pagar até R$ 3 mil por um ingresso na semifinal ou na final da Copa. Para mim, é um valor muito alto, mas futebol é nossa paixão e queremos viver essa experiência. Além disso, esta poderá ser nossa única chance de assistir a uma Copa do Mundo. Ninguém sabe o que poderá acontecer daqui a quatro ou oito anos”, afirma o alemão Claus Wieczorek, de 29 anos. Ele está hospedado na casa de um amigo belo-horizontino e veio com Florian Holst, também alemão e da mesma idade.

Os dois já assistiram a cinco jogos da Copa em diferentes cidades, incluindo o último disputado pela Seleção Brasileira, contra o Chile, no Mineirão. Independentemente dos resultados, eles continuarão em BH, mesmo caso do alemão Markus Weber, de 34, que conheceram num bar do Anchieta ontem à tarde, durante a transmissão da partida entre França e Nigéria. Este último está hospedado na casa da noiva, a advogada belo-horizontina Renata Gualberto, de 32.

Também sem ingresso para uma eventual semifinal do seu time na cidade, ele define R$ 1 mil como teto para comprar entradas para o jogo. “Todos os ingressos são muito caros. Como recebo em euro, para mim as coisas aqui não são tão caras, mas se eu morasse no Brasil seria diferente. Em geral, tudo é caro aqui para quem recebe em real”, reclama. Após a Copa, ele e Renata se mudarão para a cidade alemã de Saarlouis, próxima à fronteira com a França.

Markus, Claus e Florian querem integrar invasão alemã que BH pode ter(foto: Euler Júnior/EM/D.A Press )
Markus, Claus e Florian querem integrar invasão alemã que BH pode ter (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press )

TURMA
Vindo da cidade francesa de Saint-Étienne, Steve Morel, de 24, aproveitou a visita à namorada belo-horizontina, Taís Daher, de 22, para acompanhar de perto alguns jogos. Assistiu à partida entre Bélgica e Argélia no Mineirão e tentará comprar ingressos para a partida da França nesta sexta-feira, no Maracanã. “Será mais difícil se jogarmos contra a Alemanha, acho que temos 40% de chance de ganhar. Nosso time é jovem”, avalia.


Ele e a namorada estavam no mesmo bar dos alemães e Morel não era o único francês por ali. Comemorou a vitória ao lado de vários outros conterrâneos, todos moradores de BH e integrantes de um grupo que se encontra para conversar, trocar informações e, claro, matar as saudades do país natal.


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