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Estado de Minas

Veja como foi o resgate emocionante da criança que se afogou em condomínio

Menino de 3 anos é retirado inconsciente de piscina de condomínio, reanimado por bombeiros e médicos em Contagem, na Grande BH, e internado em estado grave


02/06/2014 00:12 - atualizado 02/06/2014 07:04

Valquiria Lopes

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Em ação emocionante, bombeiros conseguiram reanimar um menino de 3 anos e 10 meses que caiu na piscina do Condomínio Jardim Nápoles, no Bairro Cabral, em Contagem, na Grande BH. O incidente aconteceu na tarde de ontem, quando a família percebeu a falta da criança em casa e começou a procurá-la no condomínio, até que ela foi encontrada por vizinhos na água. Theo Franco Vasconcelos foi atendido inicialmente por uma médica que mora no residencial. Ela fez a reanimação até a chegada dos militares, por volta das 16h, cinco minutos depois da retirada da água. O salvamento prosseguiu dentro da ambulância, nas proximidades do Shopping Contagem, na Avenida Severino Ballesteros Rodrigues. Depois de uma hora de massagens, o menino, que estava com quadro de parada cardiorrespiratória, foi reanimado e transferido no helicóptero dos bombeiros para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII.


Até o fechamento desta edição, o estado de saúde dele era considerado muito grave, segundo a assessoria de imprensa da unidade. Ao chegar ao hospital, ele foi levado para a sala de reanimação e em seguida transferido para a unidade de tratamento intensivo (UTI) pediátrico.

A informação de que o batimento cardíaco havia sido retomado veio às 16h53 – cerca de uma hora depois – e abrandou a dor dos pais que, aos prantos, permaneciam ao lado da ambulância e suplicavam para que as tentativas de salvamento dos bombeiros e de médicos do Serviço Médico de Urgência (Samu) e do plano de saúde da família não parassem.

Os familiares não falaram com a imprensa, mas ao celular o pai gritava aos prantos informando a um parente sobre o ocorrido: “Ele caiu na piscina”, dizia. Apesar da gravidade, a internação foi vista como um alívio para o pai e a mãe.

Os bombeiros não conseguiram saber da família quanto tempo a criança permaneceu na água e, por isso, os pais pediram para que fosse providenciada as imagens das câmeras de segurança do condomínio. “O tempo é importante para sabermos quais procedimentos adotar durante o salvamento e se há possibilidade de alguma sequela, diante da falta de oxigenação cerebral”, informou o tenente Olintos Cury, do 2º Batalhão de Bombeiros Militares. Ele informou que o desfibrilador, equipamento usado para reanimação por meio de choques elétricos, foi usado no garoto. “Ainda ao lado da piscina, no condomínio, foram feitos dois choques”, disse.


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