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Estado de Minas

Morre bebê que estava em carro envolvido em engavetamento no Anel Rodoviário

De acordo com o Detran, ele estava em um veículo superlotado e não viajava na cadeirinha. Polícia vai investigar responsabilidade do acidente


postado em 07/04/2014 12:49 / atualizado em 07/04/2014 12:52

Morreu, na manhã desta segunda-feira, o bebê de dois meses que estava em um dos quatro veículos envolvidos em um engavetamento no Anel Rodoviário na noite de domingo, no Bairro Engenho Nogueira, Região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Ele e a mãe, de 31 anos, estavam internados no Hospital Odilon Behrens. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, o menino morreu às 7h10. A mãe dele já recebeu alta, assim como o motorista do carro e pai da criança, de 36 anos, e os outros irmãos, que têm entre 9 e 14 anos. Eles estavam no Hospital João XXIII e tiveram a alta confirmada pela assessoria de imprensa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig).

O engavetamento aconteceu por volta das 22h30 no km 470, sentido Vitória/Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar (PM), um jovem de 21 anos que conduzia um Polo contou que passava pela pista marginal e foi surpreendido por um pedestre que atravessava a via. Para evitar o atropelamento, ele virou o carro para a esquerda e deparou com três veículos parados em um semáforo. Na versão do jovem, ele tentou frear, mas não conseguiu evitar a colisão. Um Celta, um Palio e um Gol se envolveram no engavetamento.

A família do bebê estava em um Celta, atingido na traseira pelo Polo. Assim como os demais motoristas, o jovem que conduzia o carro passou pelo teste do bafômetro, que apontou 0,06 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Segundo a assessoria do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), esse é o máximo permitido pela lei e ele foi considerado não embriagado. Dessa forma, ele responderia por infração administrativa.

No entanto, conforme o Detran, com a morte do bebê a tipificação da ocorrência muda de lesão corporal para homicídio culposo – quando não há intenção de matar. Assim, a polícia deve apurar de quem é a responsabilidade: se do condutor do Polo, que teria causado engavetamento, ou do motorista do Celta em que a vítima estava. Isso porque o carro estava com superlotação (seis passageiros) e o bebê não estava na cadeirinha, viajando no colo de um dos ocupantes.


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