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Estado de Minas

Após reunião, manifestantes decidem deixar a Avenida Afonso Pena

Integrantes de ocupações que vivem em um terreno na comunidade Zilah Spósito, no Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte, fizeram um acordo com o governo


postado em 05/02/2014 19:11 / atualizado em 05/02/2014 19:31

Nesta manhã, os manifestantes ocuparam apenas uma faixa em direção ao Bairro Mangabeiras(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Nesta manhã, os manifestantes ocuparam apenas uma faixa em direção ao Bairro Mangabeiras (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)

Famílias da Ocupação Rosa Leão deixaram a porta da Prefeitura de Belo Horizonte no início da noite desta quarta-feira depois de reunião com o Governo de Minas na Cidade Administrativa. O grupo considerou positivo os acordos firmados no encontro. Os manifestantes estavam acampados desde o fim da manhã de terça-feira na Avenida Afonso Pena, onde o trânsito chegou a ser fechado.

Representantes das ocupações populares, Rosa Leão, Esperança, Vitória e William Rosa, participaram da reunião com o Ministério Público, Poder Judiciário, Defensoria Pública, Secretaria Geral da Presidência da República, Ministério das Cidades, Assembleia Legislativa, e Câmara Municipal. Em nota a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) afirmou que em até 20 dias será realizado o cadastro de todas as famílias que vivem no terreno na comunidade Zilah Spósito, no Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte. No mesmo prazo, será feito uma vistoria no local para delimitar a área da reintegração. Também foi firmado um compromisso com os moradores atuais de que a população que reside no local não será aumentada.

Uma nova reunião foi marcada para março. No documento, o governo reafirmou que todas as tratativas que cabem ao Executivo Estadual estão sendo realizadas.

O encontro foi encerrado no início da tarde, mas somente à noite os manifestantes resolveram deixar a porta da Prefeitura. Nessa terça-feira, mesmo em pequeno número, o grupo de manifestantes com cerca de 150 pessoas conseguiu travar o trânsito, provocando um problema que se irradiou pela cidade e deixou milhares de pessoas presas em congestionamentos durante grande parte do dia.

Na manhã de hoje, o caos se repetiu. A tática consistiu em atrapalhar ao máximo o trânsito, deixando veículos presos em cruzamentos para aumentar o caos. O resultado não demorou a aparecer. De acordo com a empresa de rastreamento de cargas Maplink, entre as 12h e as 17h o índice médio de lentidão saltou da média de 52 quilômetros, normal para terças-feiras, para 56,1 quilômetros.

A prefeitura esclareceu que foi convidada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) a participar da reunião e que estaria presente. Na nota afirmou que “respeita manifestações, mas lamenta o fato de que pouco mais de 100 pessoas tenham causado transtornos no trânsito e prejudicado o direito de ir e vir da imensa população de Belo Horizonte”.


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