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Estado de Minas

Preso foge do presído privado de Ribeirão das Neves escondidos em trouxa de roupas

De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Fábio Alves, que cumpria pena por roubo, ainda não foi encontrado


postado em 28/11/2013 18:07 / atualizado em 28/11/2013 18:31

A polícia está à procura de um detento que fugiu do primeiro complexo penitenciário do país com gestão público-privada, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, mesmo com a forte segurança do local. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Fábio Alves, que cumpria pena por roubos, se escondeu dentro de uma trouxa de roupas que eram confeccionadas no local e conseguiu fugir. A empresa GPA, que administra o presídio, poderá ser multada em até R$ 900 mil pelo ocorrência e também teve o repasse de R$ 10.108,31, feito pelo Governo do Estado, suspenso. Um procedimento de investigação foi aberto para apurar o caso.

Conforme a Seds, o detento trabalhava em um galpão de produção de macacões que funciona dentro da Unidade I do complexo. Nessa quarta-feira, Fábio teria se escondido em um amontoado de roupas e levado por outros dois presos até a van que faz o transporte dos materiais. O veículo pertence a uma empresa parceira o governo do Estado.

Enquanto o veículo transitava pelo Anel Rodoviário, o detento, conforme a Seds, abriu o porta-malas da Van e fugiu. Buscas foram presos na região, mas ainda ele não foi encontrado. Os dois detentos, que ajudaram na fuga, já foram identificados e receberão punição.

Um procedimento de investigação foi aberto pela Subsecretaria de Administração Prisional para apurar o ocorrido. A empresa GPA também vai investigar as causas e as possíveis falhas. Além de averiguar se houve o envolvimento de profissionais da cadeia no ocorrido. Fábio Alves estava no Complexo Penitenciário Público Privado desde maio deste ano onde cumpria pena por roubos.

Por causa da fuga, a Empresa GPA poderá ser multada em até R$ 900 mil pelo Estado caso seja encontradas falhas na segurança. A punição está prevista no contrato entre a empresa e o governo. O repasse de R$ 10.108,31, firmado durante a parceria, também foi suspenso.

História do presídio

A primeira unidade prisional de regime fechado com modelo de gestão público-privada começou a receber os presos em janeiro deste ano. O local tem celas com camas de estrutura de aço, colchões antichamas, mesa de alvenaria, pia e vaso de alumínio com sistema de sucção. O piso das celas foi construído com uma camada de 18cm de concreto, uma placa de aço de meia polegada e outra camada de 11cm de concreto. Os presos são monitorados 24 horas por 248 câmeras.


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