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Estado de Minas

Criminosos pescam depósitos em caixas


postado em 16/11/2013 00:12 / atualizado em 16/11/2013 07:33

Pelo menos quatro agências bancárias de Belo Horizonte tiveram ontem caixas eletrônicos fraudados por um sistema conhecido como “pescador”, em um tipo de golpe que tem sido frequente em feriados prolongados. No Banco Itaú da Rua Padre Marinho, 510, no Bairro Santa Efigênia, Centro-Sul da capital, ao tentar realizar um depósito um cliente teve um envelope com R$ 1.615 retido no mecanismo instalado pelos criminosos. Nos outros estabelecimentos bancários os policiais não chegaram a constatar casos de correntistas lesados.


A Polícia Militar não divulgou o nome do cliente que sofreu o prejuízo. Porém, de acordo com uma fonte policial, o homem, de 35 anos, foi realizar o depósito às 8h54 e não suspeitou de que o equipamento estivesse adulterado. Ele fez os procedimentos de costume, mas, ao introduzir o envelope com o dinheiro na máquina, a embalagem ficou retida. O cliente ligou para um telefone do banco e para o 190 da PM, tendo sido orientado a se deslocar até a sede do 1º Batalhão, próximo à agência. Quando retornou acompanhado de militares, o depósito já havia sido levado pelos criminosos.
O golpe consiste na adaptação de um mecanismo no local para introdução dos depósitos em dinheiro ou cheque dos terminais eletrônicos. Os golpistas, que ficam do lado de fora da agência acompanhando a movimentação, esperam o cliente sair, vão ao terminal e “pescam” o envelope retido na máquina. Na agência da Rua Padre Marinho o sistema fraudulento havia sido instalado em três dos cinco caixas eletrônicos.


Depois de constatado o golpe, policiais militares fizeram uma checagem em uma agência vizinha do mesmo banco, na Avenida do Contorno, 3.257, também no Santa Efigênia. Lá, constataram a instalação do mesmo mecanismo em três dos quatro terminais. O perito César de Paula, do Instituto de Criminalística da Polícia Civil, explicou que esse tipo de crime vem se tornando comum nos recessos. “Com mais dias sem movimento, os criminosos dispõem de tempo para aplicar o golpe, até que os funcionários da agência bancária façam as checagens rotineiras, que ocorrem em dias úteis”, explicou.

LACRADA E foi numa vistoria preventiva de militares da 4ª Companhia da PM, no fim da manhã, que um sistema instalado de uma agência do Bradesco da Avenida João Pinheiro, no Centro de BH, foi descoberto. De acordo com o soldado Marcelo Marangon, ao verificarem os terminais, foi contatada a fraude. Foram duas máquinas em que criminosos colocaram um mecanismo feito com fita dental para reter os envelopes. A perícia foi chamada e, depois de desobstruídas as aberturas dos caixas, a agência foi fechada por funcionários do banco.


Ainda pela manhã, um cliente do Banco do Brasil, ao tentar depositar R$ 445 em dinheiro no terminal de uma agência na Avenida Álvares Cabral, no Santo Agostinho, Região Centro-Sul, teve o envelope retido e chamou a polícia. Em três de cinco terminas foram retirados mecanismos fraudulentos e o envelope do cliente foi recuperado. Os boletins de ocorrência, juntamente com o material usado nas fraudes, foram encaminhados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, que agora vai investigar os casos. Imagens das agências bancárias podem ajudar na identificação dos integrantes das quadrilhas.


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