(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Motorista de carreta que atropelou e matou menino na Pampulha é ouvido e liberado

Joel Jorge da Silva, de 56 anos, nega que tenha percebido o acidente. De acordo com a polícia, como o período de prisão em flagrante já se encerrou, ele não ficará preso


postado em 20/09/2013 17:49 / atualizado em 20/09/2013 20:44

Caminhoneiro suspeito do atropelamento (Esq.) deixou o Detran sem falar com a imprensa(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press )
Caminhoneiro suspeito do atropelamento (Esq.) deixou o Detran sem falar com a imprensa (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press )

O caminhoneiro suspeito de atropelar e matar o garoto Clayton Bernardes Cabral, de 12 anos, na Orla da Lagoa da Pampulha, se apresentou ao Detran, na tarde desta sexta-feira, após a polícia localizar a carreta que ele dirigia a 5 quilômetros do local do acidente. Joel Jorge da Silva, de 56 anos, nega que tenha percebido que atropelou a vítima. Após prestar esclarecimentos, ele foi liberado, porque, segundo a polícia, já passou o período da prisão em flagrante.

De acordo com o delegado Ramon Sandoli, que está à frente das investigações, após fazer muitas buscas na região e outros pontos da capital, a carreta envolvida no atropelamento foi localizada nesta sexta-feira em uma garagem de um depósito localizado a 5 quilômetros do local do acidente, na Rua Ligúria, nº 150, atrás da Toca da Raposa. Os investigadores entraram em contato com a empresa proprietária da carreta e relataram o ocorrido. Minutos depois, a polícia recebeu uma ligação do advogado de Joel afirmando que ele iria se entregar. Nesta tarde, ele foi ouvido no Centro de Operações Policias e Especiais (COPE).

Carreta que atingiu o menino na Pampulha(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press )
Carreta que atingiu o menino na Pampulha (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press )
Ainda segundo Sandoli, apesar da carreta ter sido identificada, o suspeito nega que tenha atropelado o menino e afirma não ter dado ré no veículo em nenhum momento. Uma perícia será realizada no tacógrafo da carreta e também no pára-barro, cortina localizada atrás da roda, uma vez que há marcas de sangue no local.

Na segunda-feira, será feita uma reprodução do trajeto feito pelo motorista na Orla da Lagoa. Além disso, serão coletados depoimentos de testemunhas que presenciaram o acidente, o que, segundo o delegado, será importante para avaliar a conduta do caminhoneiro e precisar se ele percebeu, ou não, o atropelamento.

O motorista saiu do Detran por volta das 19h45 sem falar com a imprensa. O advogado dele, Fernando Lima, informou Joel não sabia do acidente. “Meu cliente está abalado. Ele não viu o atropelamento e isso está bem claro no depoimento dele. A investigação vai provar”, disse. Ainda segundo o defensor, o carreteiro viu a matéria sobre o acidente na televisão, entrou em contato com a empresa e se programou para se entregar hoje.  (Com informações de Valquíria Lopes)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)