O Parque Estadual Serra do Ouro Branco e o Monumento Natural de Itatiaia receberam, nesta semana, expedição técnica à Gruta da Igrejinha, a maior caverna em mármore dolomítico de Minas Gerais, uma origem rara no Brasil. O evento, organizado pelas duas unidades de conservação estaduais, em parceria com a Sociedade Excursionista Espeleológica da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), teve como objetivo conhecer a cavidade para a elaboração de estratégias mais adequadas para a proteção do local. A excursão contou com a participação dos técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Sociedade Excursionista Espeleológica
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A Gruta da Igrejinha está situada dentro da área de preservação permanente de mesmo nome e no interior do Parque Estadual Serra do Ouro Branco. A cavidade é classificada como relevância máxima conforme a legislação de cavernas (Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente nº 02 de 20/08/2009).
Além da raridade, a área possui um grande valor histórico-científico-cultural. Na década de 1980, esteve sob ameaça da mineração, tendo sua principal entrada obstruída devido esta atividade. Segundo informações da Sociedade Excursionista Espeleológica, a gruta, conhecida desde os anos 1930, é utilizada para estudos científicos e atividades de cunho educacional desde a década de 1960.
A Sociedade Excursionista Espeleológica foi criada em 1937 por alunos da Escola de Minas de Ouro Preto. A instituição está presente em grandes mapeamentos de cavernas brasileiras, na investigação científica e na organização de congressos.
As unidades de conservação
Em seus 7,8 mil hectares, o Parque Estadual Serra do Ouro Branco abriga inúmeras nascentes e cursos d´água que contribuem para a formação das bacias dos rios Doce e São Francisco. Os 3,2 mil hectares do Monumento Natural de Itatiaia estão localizados no ponto de interligação das serras do Ouro Branco, de Itatiaia e do Bico de Pedra. As serras estão inseridas no extremo Sul da Serra do Espinhaço.
(Com Agência Minas)
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A Gruta da Igrejinha está situada dentro da área de preservação permanente de mesmo nome e no interior do Parque Estadual Serra do Ouro Branco. A cavidade é classificada como relevância máxima conforme a legislação de cavernas (Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente nº 02 de 20/08/2009).
Além da raridade, a área possui um grande valor histórico-científico-cultural. Na década de 1980, esteve sob ameaça da mineração, tendo sua principal entrada obstruída devido esta atividade. Segundo informações da Sociedade Excursionista Espeleológica, a gruta, conhecida desde os anos 1930, é utilizada para estudos científicos e atividades de cunho educacional desde a década de 1960.
A Sociedade Excursionista Espeleológica foi criada em 1937 por alunos da Escola de Minas de Ouro Preto. A instituição está presente em grandes mapeamentos de cavernas brasileiras, na investigação científica e na organização de congressos.
As unidades de conservação
Em seus 7,8 mil hectares, o Parque Estadual Serra do Ouro Branco abriga inúmeras nascentes e cursos d´água que contribuem para a formação das bacias dos rios Doce e São Francisco. Os 3,2 mil hectares do Monumento Natural de Itatiaia estão localizados no ponto de interligação das serras do Ouro Branco, de Itatiaia e do Bico de Pedra. As serras estão inseridas no extremo Sul da Serra do Espinhaço.
(Com Agência Minas)