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Estado de Minas

Desfile de Sete de Setembro é cancelado em Contagem por causa de possíveis protestos

A decisão tomada em conjunto pela Polícia Militar e a Secretaria de Defesa Social como medida de precaução


postado em 05/09/2013 15:31 / atualizado em 05/09/2013 16:12

A preocupação com a reincidência de atos de vandalismo, como os ocorridos na Copa das Confederações, em junho deste ano, motivou o cancelamento do desfile de comemoração pelo Dia da Independência em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na capital, a Polícia Militar (PM) já havia suspendido a participação de alunos dos colégios Militar, mantido pelo Exército, e Tiradentes, pela PM.

O cancelamento dos desfiles em Contagem foi definido em reunião entre os comandantes da PM da cidade, Secretaria de Defesa Social e da Guarda Municipal. Segundo a Prefeitura Municipal, a polícia informou que o serviço de inteligência apontou a acorrência de protestos no próximo sábado. “Na realidade, vimos que por causa do momento que vivemos, do grande número de manifestações por parte da população, detectamos que poderia haver riscos para os alunos de escolas e em caso de conflitos. Por causa disso, decidimos nos precaver”, explica o coordenador de gestão da Secretaria de Defesa Social de Contagem, Paulo Antônio dos Santos.

Decisão parecida foi tomada pela PM, em Belo Horizonte.  Alunos dos colégios Militar e Tiradentes, que tradicionalmente participam das comemorações, foram retirados dos desfiles para evitar riscos. Para a celebração do Dia da Independência, a polícia montou um esquema especial. Porém, dados sobre as ações não serão passados para não atrapalhar o trabalho dos militares.

Os atos marcados para sábado vão ganhar volume com outros movimentos sociais que participaram dos protestos de junho. Um deles é O Grito dos Excluídos, que este ano está marcado para acontecer sob o Viaduto Santa Tereza, no Centro da capital. Também haverá a Operação 7 de Setembro, marcada para várias cidades do Brasil, que será realizada na Praça Sete, em defesa do fim do voto obrigatório e da prisão imediata dos condenados no escândalo do mensalão.


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