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Estado de Minas

Hospital psiquiátrico de Juiz de Fora é interditado por órgãos sanitários

Estão vetadas novas internações na Casa de Saúde Aragão Villar depois de quase seis meses de avaliação da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sudeste e Comissão de Mediação Sanitária da Macrorregião Sudeste


postado em 21/06/2013 10:24

A Casa de Saúde Aragão Villar, conhecido como hospital psiquiátrico de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, foi interditado esta semana por órgãos sanitários. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), faltam condições físicas de funcionamento e profissionais para uma assistência adequada aos pacientes. Estão vetadas novas internações e o destino para os doentes já abrigados pela Casa será definido na próxima semana.

A Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sudeste acompanhou o fechamento e vai se reunir na segunda-feira com prefeito de Juiz de Fora, o procurador-geral do Município, os secretários de saúde, de governo, de finanças e de administração e recursos humanos, os integrantes da Comissão de Mediação Sanitária da Macrorregião Sudeste e representantes do Ministério da Saúde para definição de medidas urgentes na assistência aos pacientes psiquiátricos.

Desde de janeiro, a promotoria está realizando visitas em três hospitais psiquiátricos da cidade. Naquele ocasião a Clínica São Domingos foi interditada cautelarmente por falta de condições de funcionamento e foram registradas as más condições de funcionamento no Instituto de Saúde Esperança e a Casa de Saúde Aragão Villar. Esse último hospital recebeu ultimato para se adequar, no entanto não obedeceu as recomendações e agora em junho também foi fechado.

De acordo com o coordenador regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde de Juiz de Fora, Rodrigo Ferreira de Barros, o quadro de profissionais de saúde disponibilizado pela Aragão Villar atendia somente um terço do total de internados. Considerando o risco à prestação deficitária dos serviços ficou definida a interdição.

Clínica São Domingos e Instituto de Saúde Esperança

No início do ano, os gestores da Clínica São Domingos e do Instituto de Saúde Esperança, sob o argumento da falta de condições financeiras para administração das entidades, formalizaram a entrega dos serviços à Secretaria Municipal de Saúde, disponibilizando os pacientes para transferência.

A passou a gerir as duas unidades partir de 1º de março. Após uma semana de gestão municipal da Clínica São Domingos, os pacientes foram transferidos e as atividades, encerradas em definitivo. Já o Instituto de Saúde Esperança foi transformado em Hospital Psiquiátrico Municipal (HPM), ficando sob a gestão direta da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora.


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