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Estado de Minas

Delegado é indiciado por homicídio qualificado pela morte da ex-namorada adolescente

Corregedoria da Polícia Civil encaminhou o inquérito à Justiça nesta segunda-feira. Delegada responsável pelo caso considerou que o crime foi cometido por motivo fútil


10/06/2013 14:54 - atualizado 10/06/2013 20:24

Polícia também pediu a mudança da prisão do delegado de temporária para preventiva(foto: Reprodução Facebook)
Polícia também pediu a mudança da prisão do delegado de temporária para preventiva (foto: Reprodução Facebook)

O delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto foi indiciado por homicídio qualificado pelo assassinato da ex-namorada, a adolescente Amanda Linhares dos Santos, de 17 anos. A Corregedoria Geral da Polícia Civil concluiu o inquérito e enviou para a Vara Criminal de Ouro Preto. Os corregedores também pediram a decretação da prisão preventiva do policial.

A delegada Agueda Bueno, que coordenou as investigações, considerou que o assassinato foi cometido por motivo fútil. Mais informações sobre as apurações serão passadas na tarde desta segunda-feira. O principal suspeito do crime segue preso na Casa de Custódia do Policial Civil em prisão temporária, que vence nesta terça-feira.

O crime aconteceu em 14 de abril durante uma suposta briga entre Amanda e o delegado. Os dois mantinham um relacionamento amoroso. Toledo buscou a jovem em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, e ambos seguiram para Ouro Preto. Por volta das 19h50 do mesmo dia a PM recebeu a denúncia da briga de um casal na estrada entre o município e o distrito de Lavras Novas. Vinte minutos depois, a corporação recebeu novo chamado, de que uma adolescente dera entrada numa unidade de pronto atendimento (UPA) com um tiro na cabeça.

Durante as investigações, Toledo manteve a tese de que Amanda tentou se matar, mas exames residuográficos feitos nas mãos da adolescente não encontraram nenhum vestígio de pólvora. Outras provas que vão contra o delegado são objetos pessoais da jovem, encontrados sob o Viaduto da Mutuca, na BR-040. As buscas, realizadas pela Corregedoria da Polícia Civil, começaram depois que Gabriel Gomide, amigo do policial, disse que ouviu Toledo falar que jogou os objetos da jovem em vários locais da estrada quando voltava do hospital em Ouro Preto.

Audiência da ALMG

Nesta segunda-feira, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou a terceira audiência pública para discutir o crime. A reunião começou por volta das 14h15 e terminou às 15h. Durante esse tempo, os deputados criticaram a postura da juíza Lúcia de Fátima Magalhães, que não autorizou a presença do delegado.

No fim dos debates, os deputados resolveram renovar o pedido à Justiça para que Toledo possa comparecer em uma nova audiência que será realizada posteriormente sobre o caso.


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