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Estado de Minas

Comissão vai analisar legislação que autoriza funcionamento de casas noturnas de BH

Audiência pública foi realizada nesta terça-feira para avaliar a situação de alvarás de boates


postado em 19/03/2013 16:49 / atualizado em 19/03/2013 18:40

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)

O título de capital de bares é sinônimo de tormento para moradores de algumas regiões de Belo Horizonte onde se concentram o maior número de estabelecimentos. O barulho e a falta de segurança são os líderes de reclamações. A situação das casas de shows de BH foi discutida em audiência pública na manhã desta terça-feira no Plenário Amynthas de Barros, na Câmara Municipal. Para a comissão de Meio Ambiente e Política Urbana a legislação não é cumprida pela prefeitura, que rebate dizendo que as normas são cumpridas. Uma comissão foi montada para avaliar a legislação e em seis meses será proposta uma solução para o caso.

Desde o início do ano, a fiscalização em casas noturnas foram intensificadas devido a tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria (RS). Somente em fevereiro, 142 vistorias foram feitas na capital e 53 estabelecimentos acabaram notificados. Dessas, 12 foram fechados pelo Corpo de Bombeiros. Como o Estado de Minas mostrou nessa segunda-feira, seis boates continuam funcionando, embora não tenham o documento válido, como exige o Código de Posturas.

O vereador Leonardo Mattos (PV), que convocou a reunião, afirmou que está havendo uma flexibilização na legislação. “Os moradores estão incomodados e a Prefeitura diz que cumpre a lei. Então a legislação está errada”, disse.  O novo secretario de Serviços Urbanos de Belo Horizonte, Daniel Nepomuceno (PSB), rebateu as declarações afirmando que a legislação é sim cumprida. Para ele, a situação das boates da capital têm de ser avaliadas caso a caso.

Durante a audiência, moradores do Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, mostraram a insatisfação com os estabelecimentos da área. A reclamação é para o barulho produzido pelos frequentadores das casas de shows após saírem dos locais. Além disso, o estacionamento em dias de festa também foi contestado.

Bar Nacional

A situação do Bar Nacional, onde funcionava a Usina de Cinema – no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul da capital, foi um dos motivos que levaram o vereador Leonardo Mattos a convocar a audiência. O estabelecimento recebeu a autorização para ser aberto depois de apresentar um projeto ao Conselho Municipal de Políticas Urbanas (Compur). Porém, sem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. Hoje a obra está embargada.

O projeto do bar foi questionado e precisará passar por mudanças. Como por exemplo, terá de ser construída mais uma porta de sáida no local. Hoje existe apenas uma.


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