
Na madrugada dia 22 de dezembro do ano passado, John Lenon chegou em um Fiorino atirando contra clientes de um bar na Rua Dona Celeste e baleou três pessoas. Uma das vítimas, Marcelo Henrique de Oliveira, 25, morreu. No mesmo dia à noite, John Lenon e outro comparsa voltaram ao Bairro Aarão e atentaram contra outras quatro pessoas, que estavam dentro de um carro. Morreram Fernando Fonseca Almeida, 26, Matheus Eduardo de Moura, 24, Hamani Atila Reis da Costa, 21, e Joanilson Guimarães, 26.
De acordo com o Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa, as vítimas morreram por engano, porque o atirador achou que fossem rivais do tráfico. Depois dos crime John Lenon gritou na rua “Novo Aarão Reis”, como sinal de dominação do bairro.
De acordo com a delegada, John Lenon é muito perigoso. Ele baleou um menino de 10 anos só porque a criança estava usando um chinelo de uma marca proibida por ele na comunidade. O homicida foi preso na madrugada do último sábado pela Polícia Militar (PM) quando se dirigia para um baile funk na Avenida Saramenha. A Polícia Civil já estava investigando os passos do criminoso e repassou o mandado para PM efetuar a prisão.
Prisão
De acordo com a polícia, quando foi preso John Lenon chorou. Disse que estava sendo perseguido e negou os crimes. Para Alessandra Wilke, a prisão dele vai acalmar o bairro por algum tempo. A polícia conta com apoio da população para denunciar comparsas de Lenon pelo Disque Denúncia, 181, e ajudar a completar as apurações. O homem ainda é investigado pela Delegacia de Homicídios Leste por outros cinco crimes.
