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Estado de Minas

Após rebelião, detentos são transferidos e Presídio de Pedro Leopoldo será reformado

Os detentos renderam agentes penitenciários, balearam um servidor e mantiveram dois reféns. Dos 114 detentos que ocupavam o presídio, 89 foram transferidos para unidades da Grande BH localizadas em São Joaquim de Bicas e Ribeirão das Neves


postado em 19/12/2012 11:41 / atualizado em 23/01/2018 09:03

(foto: Reprodução TV Alterosa)
(foto: Reprodução TV Alterosa)
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou nesta quarta-feira que o Presídio de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, terá que ser reformado por causa dos danos provocados pela rebelião de presos durante a madrugada. Os detentos renderam agentes penitenciários, balearam um servidor e mantiveram dois reféns por quase sete horas na unidade prisional. Os albergados atiraram contra policiais militares e jogaram uma granada para fora da cadeia durante as negociações. A situação foi controlada por volta de 7h, quando houve a rendição dos presos. 


(foto: Reprodução TV Alterosa)
(foto: Reprodução TV Alterosa)
De acordo com a Suapi, dos 114 detentos que ocupavam o presídio, 89 foram transferidos para unidades da Grande BH localizadas em São Joaquim de Bicas e Ribeirão das Neves. Inicialmente a Polícia Militar (PM) disse que a rebelião começou durante um protesto de presos contra a qualidade da alimentação na unidade. No entanto, a Suapi disse que o motim foi provocado pela tentativa de fuga dos quatro líderes do movimento. Com a fuga frustrada, durante a rendição, os detentos chegaram a questionar a qualidade da comida. A secretaria garante que nenhuma reclamação dos detentos foi registrada, verbal ou por escrito, sobre problemas na alimentação. Os laudos de acompanhamentos mensais de qualidade da alimentação também não demonstram nenhuma irregularidade.

De acordo com a Suapi, rotina da unidade prisional segue normalmente após a transferências de boa parte dos presos. Os agentes penitenciários vítimas do motim passam bem.

A rebelião começou por volta de 0h15, um preso fingiu passar mal e quando agentes penitenciários foram atendê-lo outros quatro albergados dominaram os servidores e conseguiram rendê-los. As armas dos agentes foram roubadas e na confusão um deles acabou baleado no braço. Segundo a Suapi, na cela onde começou o movimento foram encontradas duas armas, raspadas, cuja origem já está sendo investigada tanto pela polícia e pela Corregedoria do Sistema Prisional.


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