(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

DER e prefeitura entram com mandado de segurança para fechar rodoviária clandestina

Operações são feitas em todo estado para prender os ônibus que fazem o transporte irregular


postado em 14/12/2012 15:18 / atualizado em 14/12/2012 16:37

A rodoviária tem guichês, televisores e água para os passageiros(foto: TV Alterosa/Reprodução)
A rodoviária tem guichês, televisores e água para os passageiros (foto: TV Alterosa/Reprodução)

O Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER/MG) e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fizeram um pedido de um mandado de segurança para entrar na rodoviária clandestina que funciona há mais de dois meses na Avenida Antônio Carlos, no Bairro Lagoinha, Região Noroeste de Belo Horizonte. Os agentes aguardam a decisão da Justiça para fazer buscas no local. Nesta sexta-feira, vários órgãos estaduais se reuniram e decidiram montar uma força tarefa para coibir o transporte não regulamentado.

A reunião, marcada com caráter de urgência, aconteceu depois de várias denúncias sobre o transporte clandestino em Belo Horizonte. De acordo com o DER, na capital há pelo menos quatro pontos usados como rodoviária não autorizada. Nesses locais, as passagens são vendidas com até 40% de desconto. “Reuniram as polícias civil e militar, PBH, Receita Estadual, Secretaria de Defesa Social, BHTrans e DER. Avaliamos o que já estava acontecendo. Decidimos montar uma força tarefa e entrar com o mandado de segurança. Isso isso visa garantir a prisão dos ônibus”, afirma o diretor de fiscalização do DER, João Afonso Baeta Costa Machado.

No estacionamento, que funciona como rodoviária, impressiona a forma como os passageiros são tratados. Segundo o DER, foram montados vários guichês e salas de espera com televisores para garantir conforto aos clientes. A estrutura é profissional e as empresas chegam a disponibilizar veículos de dois andares e com serviço de bordo.

As operações logo que começaram e já estão dando resultado. Um ônibus foi apreendido nesta tarde no Terminal Turístico JK, Rua Guajajaras, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O cerco também foi feito nas rodovias onde a empresa costuma fazer as viagens. “Na BR-262, que liga ao Norte de Minas, foi armada uma operação, mas os coletivos passaram vazios. Tivemos a informação que os passageiros desceram dos ônibus e entraram em táxis para voltar para o veículo em um ponto mais para frente da estrada. Diante disso, já contatamos a equipe de fiscalização para prender esses ônibus até nos locais de origem”, disse Baeta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)