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Estado de Minas

Megaoperação para combater roubo de explosivos será rotina em Minas

O secretário-adjunto de Defesa Social, Denilson Feitoza Pacheco, afirmou que as ações vão continuar ao longo do ano. Balanço sobre as autuações só serão divulgadas na próxima semana


postado em 16/10/2012 18:02 / atualizado em 16/10/2012 19:16

A megaoperação realizada por diversos órgãos de segurança pública de Minas Gerais para combater os roubos de explosivos no Estado vai passar a ser rotina, informou na tarde desta terça-feira o secretário-adjunto de Defesa Social, Denilson Feitoza Pacheco. Denominada de “Forças de Minas”, nesta primeira semana a Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Receita Estadual, Ministério Público Estadual e o Exército vão visitar empresas que estão mais vulneráveis. A intenção da operação, que começou hoje, é conter os ataques aos caixas eletrônicos. Somente este ano, 172 terminais foram danificados, o que representa 44 casos a mais do que foi registrado durante todo o ano passado pela polícia.

“Fizemos um trabalho de inteligência complexo e conseguimos mapear todo o Estado. Neste primeiro momento, vamos verificar os alvos prioritários e com o tempo essas ações passarão a ser rotina para os outros alvos”, afirma Pacheco. Nas ações, as equipes vão visitar as empresas para fiscalizar produtos controlados, especialmente os materiais explosivos e reprimir a fabricação ilegal, o armazenamento inadequado e a falta de controle de artefatos. “Vamos orientar as empresas a melhorar o controle de armazenamento, pois se não guarda o material direito, alguma pessoa pode roubar aquele produto. Também se não houver controle sobre o material, um funcionário também pode subtraí-lo”, explica o secretario-adjunto.

As empresas que estão irregulares podem sofrer autuações que vão desde advertência até a cassação do registro de funcionamento. Os responsáveis podem ser punidos nas esferas administrativa, penal e tributária.

O balanço da operação só será repassado na próxima semana para não atrapalhar nas ações. “Os resultados vão aparecer, mas vamos divulgar os números e imagens só na segunda-feira para evitar fazer um boletim diário. Pois, se houver a divulgação, o nosso modus operandi começa a ser conhecido e precisamos do sigilo. O sucesso depende disso”, explica Pacheco.


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