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Estado de Minas

Missa em homenagem à padroeira de BH será realizada nas obras da nova catedral

Homenagem a Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira de BH, terá pela primeira vez recitação do terço no terreno onde será construído o templo Cristo Rei, no Bairro Juliana


postado em 11/08/2012 06:00 / atualizado em 11/08/2012 06:55

Cruz foi erguida no terreno para marcar o início das obras do templo(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 16/11/11 )
Cruz foi erguida no terreno para marcar o início das obras do templo (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 16/11/11 )
A Catedral Cristo Rei entra no ritmo de obras e de orações. Começa no mês que vem o serviço de terraplenagem da futura sede da Arquidiocese de Belo Horizonte, informou ontem o arcebispo metropolitano dom Walmor Oliveira de Azevedo. Preparando-se para as celebrações em homenagem a Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira da capital, que terá ampla programação na quarta-feira, o arcebispo afirmou que “o barco já está em alto-mar e não temos como voltar ao porto. Para seguirmos adiante, precisamos contar com a força dos mineiros”, disse dom Walmor, numa referência ao projeto concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que dá ao templo a forma de velas de uma embarcação, e também à necessidade de investimentos da iniciativa privada para concretizar o velho sonho dos católicos belo-horizontinos. A construção vai exigir recursos  de R$ 100 milhões e deverá ser concluída em 2014.

Embora ainda não tenha se transformado num canteiro de obras – no local existe apenas uma cruz, erguida em 19 de novembro –, o terreno da Avenida Cristiano Machado, nº 11.900, no Bairro Juliana, na Região Norte, vai ter uma novidade na quarta-feira, às 15h (veja o quadro) Dom Walmor disse que, pela primeira vez no local, os católicos vão participar da recitação do terço em homenagem à protetora de BH, sob o comando do bispo auxiliar dom Wilson Luís Angotti Filho, da região episcopal de Nossa Senhora da Conceição. O bispo acredita que o serviço de terraplenagem terá início na segunda quinzena de setembro. “Na recitação do terço, vamos repetir a bela celebração de 19 de novembro, quando foi erguida a cruz no terreno da catedral”, recorda-se dom Walmor com entusiasmo.

De acordo com informações da Cúria, as comemorações do 24º Jubileu de Nossa Senhora da Boa Viagem terão a tradicional procissão com a imagem da protetora da capital, missas, apresentação de corais e caminhadas, além de outras atividades presididas pelo arcebispo e concelebradas pelo pároco da Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, Francisco Júnior de Oliveira Marques. O padre conta que haverá missas às 7h, 9h e 11h. Às 13h30, sairá da Paróquia São José, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a tradicional carreata em direção à capital, sendo a imagem transportada por um carro do Corpo de Bombeiros.

Depois da recitação do terço, os fiéis seguirão para a Praça Rio Branco (em frente ao terminal rodoviário), no Centro de BH. Um dos momentos mais esperados terá início às 17h, com a recepção da padroeira e procissão luminosa até a Catedral da Boa Viagem. Os festejos terminarão com missa campal na área externa da Boa Viagem, com início previsto para às 18h.

No dia 15, haverá celebração religiosa também no Santuário de Nossa Senhora da Piedade (padroeira de Minas), em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Rapazes e moças da arquidiocese realizarão a 17ª Peregrinação da Juventude, que reuniu, no ano passado, cerca de 6 mil pessoas. Desta vez, conforme os organizadores, a romaria dos jovens tem a importante tarefa de prepará-los para a Semana Missionária, evento que antecede a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

Projeto

“Vamos construir a catedral sob a proteção de São José, patrono da obra, e com a graça de Deus”, diz o arcebispo. Desde 2004, quando chegou de Salvador (BA) para tomar posse na Cúria, dom Walmor vem discutindo exaustivamente a viabilidade do projeto da catedral com o clero. “Primeiro, nós nos perguntávamos onde ela seria construída, pois a arquidiocese é composta de 28 municípios, onde residem 5 milhões de pessoas. Depois de muitos estudos, decidimos pela localização no epicentro da região metropolitana, que é o Bairro Juliana.” Um motivo de orgulho para o arcebispo foi ter escolhido e comprado o terreno bem antes de empreendimentos de porte chegarem ao Vetor Norte, caso da Linha Verde, Cidade Administrativa e ampliação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. “Com a construção da Catedral Cristo Rei, sabemos que muitas oportunidades serão criadas para aquela parte da cidade e municípios vizinhos, onde vivem mais de 1 milhão de pessoas.”

Em seguida à aquisição da área, em 2005, mãos à obra, e o primeiro passo de dom Walmor foi encomendar pessoalmente, no Rio Janeiro (RJ), a concepção arquitetônica a Niemeyer, autor dos projetos modernistas na década de 1940 na Pampulha. “Ele veio a BH e nos entregou o projeto num prazo de seis meses e nos cinco anos seguintes nos debruçamos sobre ele, refletindo e discutindo. O clero aprovou depois de muitas conversas também com setores diversos da sociedade. Na concepção arquitetônica, não mexemos, mas precisamos fazer ajustes na acústica, luminosidade e ventilação”, conta o arcebispo, lembrando que o terreno tem um declive de 10 metros.


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