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Estado de Minas

Limpeza de estátua do Cristo do Milionários só será feita na próxima segunda-feira

De acordo com a Guarda Municipal da capital, a ronda foi feita normalmente na praça onde a estátua está instalada durante a madrugada.


postado em 13/06/2012 10:14 / atualizado em 13/06/2012 10:28

Guardas municipais flagraram dois homens em uma escada pichando os dizeres
Guardas municipais flagraram dois homens em uma escada pichando os dizeres "Ronadinho(sic) 49", em uma possível referência ao jogador Ronaldinho Gaúcho, recém-contratado pelo Atlético e o número de sua camisa (foto: Beto Novaes/EM DA Press)


A estátua do Cristo no Bairro Milionários ainda vai passar mais alguns dias com a pichação feita na madrugada de terça-feira. A Regional Barreiro da Prefeitura de Belo Horizonte, informou na manhã desta quarta-feira que a limpeza da estátua foi agendada para a próxima segunda pelo setor de manutenção. De acordo com a Guarda Municipal da capital, a ronda foi feita normalmente na praça onde a estátua está instalada durante a madrugada.

Enquete: qual é a solução para pichações em Belo Horizonte?


A estátua do Cristo Redentor foi construída em 1956 no alto do Bairro Milionários, idealizada pelo imigrante italiano Caetano Pirri, e tem 11,8 metros. A praça onde fica o monumento é conhecida por festas que reúnem centenas de pessoas, mas também uma área marcada pela criminalidade.

O autor da pichação, Michael Antonio Silva Azevedo, foi preso pouco depois do ato de vandalismo. Na ocasião, guardas municipais flagraram dois homens em uma escada pichando os dizeres “Ronadinho (sic) 49”, em uma possível referência ao jogador Ronaldinho Gaúcho, recém-contratado pelo Atlético e o número de sua camisa. Quando avistaram os guardas os suspeitos fugiram. Um carro, Peugeot vermelho, foi encontrado nas proximidades do bairro com uma escada semelhante à que foi usada pelos autores. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu prender Azevedo cerca de duas horas depois do fato, quando ele voltava para pegar o veículo.

Ao ser detido, o suspeito apresentou a identidade do irmão, estratégia que já havia dado certo em outra ocasião. Segundo a polícia, há cerca de três meses ele foi preso pichando, mas usou a identidade do irmão e acabou liberado. Michael é era um dos pichadores mais procurados pela Divisão Especializada de Proteção ao Meio Ambiente. Ele vinha agindo em Belo Horizonte desde a década de 1990. Porém, em 2010 começou a sujar muros e monumentos da capital com mais frequência. Em relação ao Cristo, ele afirmou que não foi o responsável pelos dizeres, mas que apenas ajudou o comparsa.

(com informações de João Henrique do Vale e Thiago Lemos)


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