
De acordo com Frederico, o perito vai pedir à Justiça autorização para que o entulho seja removido. A intenção é verificar o que está debaixo. “Vou acompanhar o processo representando os moradores, sem ônus para eles”, afirmou. O presidente do Ibape disse ainda que neste primeiro dia não foi possível chegar a conclusões. “Sabemos que em 1997 ocorreram casos de deslizamento de terra em dois lotes da Rua Passa Quatro, o que pode nos ajudar na hora de chegar a uma conclusão. Também precisamos ter acesso aos projetos de construção do prédio para avançar”, disse.
No início do mês, a Polícia Civil divulgou laudo apontando a Prefeitura de Belo Horizonte e os construtores como responsáveis pelo desabamento. O documento do Instituto de Criminalística se refere à ausência de uma rede de drenagem pluvial na via e nos dois blocos do edifício como causas do problema. O prédio desabou na madrugada do dia 2 de janeiro, quando a capital foi atingida por um temporal. Um homem chegou a ser retirado com vida dos escombros, mas morreu no hospital. Na época, a Defesa Civil informou que os moradores já tinham identificado problemas estruturais.
