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Estado de Minas

Cooperativa pode ser alternativa profissional para portador de síndrome de down


postado em 21/03/2012 06:00 / atualizado em 21/03/2012 07:13

Ao saber de que daria uma entrevista, Leonardo Tadeu Alkmin França, de 46 anos, quase dispensou a equipe de reportagem do Estado de Minas. Apesar de serem apenas 14h, alegou que estaria impossibilitado de participar, pois tinha médico marcado para as 16h. "Tenho dermatologista para olhar a pele, depois chego em casa, dou boa-tarde para a minha família e vou tomar banho", explica ele.

"As pessoas com síndrome de down gostam de cumprir a rotina e exercem seus trabalhos com competência e total entrega", elogia o psicólogo Júnior Ferreira, diretor do Dia Dia. Nem sempre essas qualidades, porém, são reconhecidas no mercado de trabalho. Organizar em cooperativa é a saída encontrada para as pessoas com síndrome de Down que não conseguem ser inseridas nas empresas.

Na Cooperardown, que já aceita inscrições de adultos, os participantes vão trabalhar em turnos de quatro horas, em parcerias com empresas de bijuterias ou parafusos. "Apesar dessa turma mais antiga não ter conseguido vencer a parte pedagógica de ler, escrever ou chegar à faculdade, eles têm suas habilidades e não podem ficar escondidos dentro de casa", afirma Luzia Zolini, da Família Down.

Segundo ela, o projeto está aberto para novas inscrições de empresas interessadas em repassar os produtos aos cooperados, que vão fazer a montagem das peças e o rateio do valor no fim do mês, de acordo com a produção de cada um. Os interessados em colaborar ou contratar os serviços da cooperativa podem entrar em contato pelo telefone (31)3222-7695 ou 3222-7688.


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